domingo, outubro 6, 2024
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Bolsonaro diz que esquerda tem “plano de dominação do povo” ao proibir armas



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça (13) que a esquerda brasileira tem um “plano de dominação do povo” ao proibir o acesso às armas e munições no mercado legal. A crítica dele sobre isso é uma constante desde o começo do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que revogou parte da flexibilização decretada por ele no governo passado.

A crítica de Bolsonaro ao governo Lula dessa vez ocorre após o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) começar um andar de carro blindado durante a campanha eleitoral à prefeitura de São Paulo, embora tenha declarado à Justiça um carro popular – um Celta ano 2009 /2010, frequentemente citado por ele.

“Desarmamento pra você, carro blindado e seguranças armados pra mim”, disse Bolsonaro em uma postagem nas redes sociais com uma imagem de Boulos (veja na íntegra).

Ainda na mesma postagem, Bolsonaro diz que a restrição de acesso às armas pela população vai pelo caminho contrário em que os criminosos se equipam com estes artefatos – a maioria de material bélico que não é vendido no mercado legal.

“A tônica da esquerda de impedir a defesa do cidadão de bem (pessoas dentro da lei e dispostas a cumprir etapas para adquirir uma arma de fogo para defesa pessoal e de sua família), não é mera coincidência. Tudo faz parte de um plano de dominação do povo, com ataques fortemente armados utilizando material bélico, em sua maioria, não vendido no mercado legal e quando feito, é algo tão caro que é praticamente impossível de aquisição de um cidadão normal”, ressaltou o ex -presidente.

Ainda de acordo com ele, sua gestão impediu “historicamente” a quantidade de invasões de propriedade e de assassinatos.

A crítica de Bolsonaro com relação às restrições de acesso às armas pela população e ao aumento do arsenal de grupos de crimes ocorre no momento e que o próprio governo discute uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende aumentar a presença da União na segurança pública dos estados .

A PEC está sendo formulada pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) e já foi apresentada a Lula e aos ministros que já atuaram como governadores, como Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil).

Na última sexta (9), Lewandowski falou aos governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) sobre uma proposta, que cobraram um diálogo com “amplo debate” entre os estados e o governo federal “para atender ao desafio de se criar soluções conjuntas na área”.

Lula ressaltou, também na semana passada, que se reunirá com os 27 governadores brasileiros para apresentar uma proposta e ouvir sugestões e críticas. A intenção do governo é formular diretrizes nacionais e ampliar a atuação das Polícias Federais e Rodoviárias Federais, com a alegação de que as organizações criminosas hoje atuam nacionalmente, e que as autoridades estaduais – atribuídas constitucionalmente da segurança pública – podem não estar dando conta de conteúdo -las.



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