sábado, outubro 5, 2024
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Silvio Almeida é alvo de denúncia por assédio sexual; ele nega



Apuração em andamento

Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi denunciado à entidade Me Too Brasil por supostos episódios de assédio sexual. Almeida repudiou as acusações, que foram classificadas como “mentiras”, com “absoluta veemência”.

O Me Too Brasil é uma organização que acolhe vítimas de violência sexual. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido uma das vítimas de assédio sexual, segunda apuração do portal Metrópoles fazer jornal Folha de S. Paulo.

Em nota enviada à Folhao Me Too Brasil confirmou que recebeu os relatos contra o ministro, mas não divulgou os nomes dos denunciantes, que pediram anonimamente. Segundo a entidade, os episódios aconteceram no ano passado.

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e recebimento de acolhimento psicológico e jurídico”, disse a entidade.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a notificação do caso para a imprensa”, acrescentou.

UM Gazeta do Povo dirigiu o ministério da Igualdade Racial, o Me Too Brasil e a Presidência da República para se posicionarem sobre o caso, mas ainda não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestações de todos os citados.

Silvio Almeida diz que “ilações absurdas” foram feitas para prejudicá-lo

O ministro dos Direitos Humanos afirmou, em nota (veja abaixo), que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e “ser investigada com todo o rigor da Lei”. No entanto, ele disse que vê as acusações como “ilações absurdas” feitas com o “único intuito” de prejudicá-lo.

“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam”, reforçou.

Além disso, o ministro afirmou que “há uma campanha para afetar” sua imagem enquanto “homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso”.

“Isso comprova o caráter baixo e o mal dos setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias”, acrescentou.

Almeida disse que encaminhou funcionários para a Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que fizessem uma “apuração cuidadosa” do caso.

“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e confirmadas a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício “, disse.

Ministro relatou assédio a membros do governo Lula

Anielle Franco teria relatado a membros do governo sobre o assédio que teria sofrido de Almeida há meses, informou a coluna de Igor Gadelhanão Metrópoles. As acusações chegaram à cúpula da Controladoria-Geral da União (CGU), ministério responsável por analisar casos de assédio moral e sexual dentro do serviço público federal.

O ministério evitou falar com a imprensa sobre os relatos para não transformar o episódio em um escândalo público para prejudicar o governo Lula, segundo apuração da coluna de Mônica Bergamon / D Folhaque ouviu interlocutores de Anielle.

Veja a íntegra da nota do ministro Silvio Almeida

“Repúdio com absoluta veemência às mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repúdio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha filha amada de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.

Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebi são ilações absurdas com o único propósito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear nosso futuro.

Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim as condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.

Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseado em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para a Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.

As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram “denúncia caluniosa”. Tais difamações não serão encontradas par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estes não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e o mal de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.

Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e definidas a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e continuarei lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem aquele tirar que o representa. Você está tentando apagar a minha história com o meu sacrifício”.



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