domingo, outubro 6, 2024
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Mercado, China e maio: Foi-se o tempo


Foi-se o tempo em que os dados da China animaram o mercado – ao menos no Ocidente. A chinesa cresceu 6,7% em abril, na base anual, acima da previsão (+5,5%) e da alta registrada em março (+4,5%). As atividades de produção, serviços essenciais e mineração, todas, aceleraram, em meio às medidas de apoio ao governo.

Enquanto isso, os chineses registraram o menor crescimento em 15 meses, de +2,3%, com o consumo doméstico fraco persistindo. A maior queda foi na venda de veículos (-5,6%), mas vale lembrar que as exportações de carros da China para o mundo bateram recorde em abril. Já os investimentos em ativos fixos desaceleraram 4,2%.

Ou seja, apesar da cautela do consumidor chinês e do setor privado, a demanda externa permanece robusta, o que impulsionou a atividade do até então “chão de fábrica” do mundo. Afinal, alguém aqui se lembra dos números mensais das e dos Estados Unidos divulgados nesta semana? Ambos resultaram resultados.

Sabe-se que, “torturados”, os números dizem o que se quer. Mas o facto é que os indicadores chineses embalaram as bolsas de e de , com alta ao redor de 1%. O também fechou em alta em Dalian, subindo 2% na semana. Fora da China, prevalece a estabilidade – e não apenas nos dados.

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água, em dia de agenda econômica fraca. Já as praças europeias recuperaram, ao passo que o ensaia ganhos. Mas quem sobe mesmo é o, recuperando-se das perdas recentes. Por aqui, chama a atenção a alta de quase 2% nesta primeira metade de maio.

Em um mês conhecido pelo adágio “Venda em maio e vá embora” – na tradução livre do Venda em maio e vá embora – os investidores, principalmente estrangeiros, parecem ter ajustado o jargão tradicional e estão adotando uma nova versão: Compre em maio e fique. Até aqui, os gringos já contribuíram com R$ 1,6 bilhão em ações brasileiras, com maio caminho para ser o primeiro mês de 2024 com ingresso líquido de recursos externos neste ano.

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CNN

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