O mundo da moda adora um vestidinho preto. Mas e se você parecer um cadáver em cores escuras? Que sugestões você tem de uma alternativa que pode ir em viagens, encontros e festas e que pode ser complementada de forma que as pessoas vejam como um look diferente cada vez que você usa? Existe uma coisa dessas? – Robin, Vale Dammeron, Utah
O vestidinho preto é considerado o Santo Graal da moda desde que Coco Chanel defendeu o conceito em 1926, oferecendo-o como uma alternativa aos vestidos mais agitados e coloridos, populares na época. Anunciado por Voga americanaque chamou o pretinho de versão haute do “Ford” e declarou que seria “uma espécie de uniforme para todas as mulheres de bom gosto”, assim como Christian Dior, que o chamou de “essencial”, combinava utilitarismo e sofisticação.
Qualquer pessoa em dúvida simplesmente tinha que olhar para Audrey Hepburn em “Breakfast at Tiffany’s”; Jackie Kennedy, que usou um para Retrato de Richard Avedon de 1961 do primeiro casal; e a princesa Diana, cujo famoso “vestido de vingança” era o vestidinho preto definitivo. Neste ponto, a vestimenta tornou-se tão onipresente que tem sua própria sigla: LBD.
O problema é que, como você observou, nem todo mundo adora ou fica bem em preto. Nem todo mundo adora um vestido. Então o que fazer?
Abrace a licença poética.
Em vez de pensar no LBD como um “vestidinho preto”, pense nele como um “vestidinho básico”. Ou mesmo “pequenos fracassos básicos”. O objetivo é manter o espírito do LBD – a ideia de que uma roupa simples e fácil com uma linha fabulosa pode levá-lo a praticamente qualquer lugar – mas libertar-se da restrição de cor e roupa.
Isso significa pensar no que, para você, seria equivalente. Talvez seja um vestidinho azul-marinho. Ou um pequeno marfim. Talvez até um pouco bege. Talvez seja um ótimo terninho (talvez até um smoking) em tom de joia como esmeralda ou safira.
O que quer que você crie, deve atender a certos critérios: deve ser um material neutro, mas macio o suficiente para evitar a categorização, em uma cor que não inspire imediatamente uma série de associações, e ser cortado com precisão suficiente para dar uma olhada. próprio – e livre de enfeites que distraem.
Fique longe do linho, que grita verão e enruga; jeans, que é mais casual; e sintéticos. Evite rosa choque e verde-amarelado. (Evite néon em geral.) Procure lãs de peso médio, sedas ou malha ponte. E lembre-se: a simplicidade não deixa onde se esconder, por isso detalhes como decotes, posicionamento das costuras e acabamentos importam.
Então considere esticar seu orçamento. Se você pretende ter um item obrigatório, vale a pena investir. Você pode amortizar o custo de acordo com o número previsto de vezes que o usará.
Finalmente, considere o contexto. Um lindo vestido ou terninho usado com tênis, óculos escuros e chapéu de palha pode ser usado para passear na cidade ou em uma feira livre. Adicione sandálias e joias e pode ir para coquetéis. Troque por salto alto, uma bolsa chique e mais pedras preciosas, e é gravata preta. Siga a sugestão da modelo OG LBD, a própria Chanel, envolta em suas pérolas e camélias.
No final das contas, a genialidade do LBD, como quer que você o defina, é que ele é, em essência, simplesmente uma tela de alfaiataria básica na qual você pode impor sua personalidade conforme a ocasião exigir. Pinte.
Suas perguntas de estilo, respondidas
Toda semana no Open Thread, Vanessa responderá a uma pergunta relacionada à moda de um leitor, que você pode enviar a ela a qualquer momento via e-mail ou X. As perguntas são editadas e condensadas.