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Contas de influenciadores de luxo desaparecem das redes sociais chinesas – 28/05/2024 – Tec


A censura nas redes sociais chinesas bloqueou influenciadores que mostravam estilos de vida específicos em seus perfis, após as autoridades anunciarem o início de uma campanha contra a exibição da riqueza na Internet.

Em abril, um China lançou uma campanha chamada “Clear and Bright” (“Claro e Brilhante”, em tradução livre) para retirar conteúdos indesejados das redes sociais e agir contra influenciadores que criaram “personagens ostentosos para satisfazer necessidades vulgares e mostrar deliberadamente estilos de vida extravagantes e cheios de dinheiro”, de acordo com o Órgão Regulador do país.

Um dos afetados é Wang Hongquan, criador de conteúdo com mais de quatro milhões de seguidores e publicou vídeos exibindo roupas de grife, voos de primeira classe e uma coleção de joias de jade.

Sua conta não Douyinsemelhante ao TikTok na China, ficou inacessível nesta terça-feira (28). No lugar dos seus vídeos, foi exibida uma mensagem informando que ela havia sido bloqueada “por violar as diretrizes” da rede social.

A imprensa estatal indicou que os vídeos de Wang desapareceram do Douyin este mês juntamente com outras contas de influenciadores do mesmo estilo.

“Sister Abalone”, uma mulher que se filmava em sua propriedade, exibindo frequentemente colares de pérolas e diamantes, também parece ter sido alvo desta campanha. Seus vídeos no Bilibili, uma rede social chinesa semelhante ao YouTubenão estavam disponíveis nesta terça-feira.

O perfil de “Young Master Bo”, que publicou vídeos dirigindo carros Rolls Royce e usando bolsas Hermes, também havia desaparecido de Douyin na terça. Ao tentar acessá-lo, uma mensagem de erro informa que seu proprietário havia “violado as normas e regulamentos”.

Em comunicado, o Douyin informou que também resultou em ações contra vídeos falsos de crises médicas e simulações de conflitos de trânsito para atrair visualizações.

“Douyin aconselha os criadores a registrarem vidas boas e verdadeiras”, declarou a empresa.

Nos últimos anos, o governo comunista chinês tentou controlar celebridades nas redes sociais, criticando-as por “adorarem o dinheiro” e publicando conteúdo “vulgar”.

Sob a estratégia do presidente Xi Jinping para reduzir a desigualdade econômica, foram multados influenciadores como Viya, conhecida como “a rainha das indiretas ao vivo”, que teve de pagar US$ 204 milhões (R$ 1,1 bilhão) por evasão fiscal em 2021.



FOLHA DE SÃO PAULO

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