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IA é promovida para decisões de investimento – 06/02/2024 – Mercado


Gestores de ativos estão cada vez mais usando inteligência artificial para orientar decisões de investimento, rastrear os hábitos dos gestores de portfólio e identificar oportunidades de ganho.

O JPMorgan planeja expandir o uso de uma ferramenta de IA generativa ainda neste ano que sinaliza decisões questionáveis ​​dos gestores de portfólio, como vender ações de melhor desempenho muito cedo, disseram funcionários da empresa ao Financial Times.

A ferramenta, apelidada de “Moneyball”, tem o objetivo de mostrar aos gestores de portfólio “como eles e o mercado se comportaram em situações semelhantes e ajudá-los a corrigir vieses e melhorar seu processo”, disse Kristian West, chefe da plataforma de investimento da JPMorgan Asset Management.

Outros gestores de fundos estão usando IA para complementar analistas humanos, identificar alvos para financiamento de litígios e explicar decisões de alocação a investidores.

Esses detalhes diversos mostram como a guerra de braços de IA na gestão de ativos está se deslocando de tarefas intensivas em papelada de conformidade e marketing para ajudar profissionais de investimento a tomar decisões mais inteligentes.

A ferramenta do JPMorgan —parte da plataforma de gestão de portfólio Spectrum de US$ 3,2 trilhões (R$ 15,6 trilhões) da empresa, alimentada por cerca de 40 anos de dados— é um programa piloto que ainda está em desenvolvimento e será disponibilizado a um grupo mais amplo de gestores de portfólio ainda este ano.

A Voya Investment Management já implementou um analista virtual que pode monitorar ações em busca de riscos potenciais, complementando a equipe de pesquisa humana do gestor de US$ 331 bilhões (R$ 1,7 trilhão). Os gestores de portfólio têm acesso a um painel em que a revisão de títulos de um analista humano pode ser vista ao lado do feedback da IA, como sinalizar um alerta vermelho em uma ação.

Até agora, o analista da IA ​​da Voya demonstrou uma boa definição de decisões certas e erradas, tornando os seus alertas “um sinal de alto valor”, disse Gareth Shepherd, co-chefe de inteligência artificial da Voya. Ele comparou o processo a um piloto e co-piloto lendo sinais do sistema de gerenciamento de voo de um avião.

A Legalist, que administra um fundo de hedge de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) focado em financiamento de litígios, usa uma ferramenta de busca de IA proprietária chamada “Truffle Sniffer” para encontrar alvos de investimento interessados ​​entre uma série de processos civis.

O “farejador” escaneia registros judiciais em busca de sinais de resultados detalhados, como juízes amigáveis ​​e classes de litígios, bem como decisões pré-julgamento que indicam casos particularmente fortes.

“Procuramos casos que tenham sinais claros de que estão ganhando, mas ainda não coletaram o dinheiro”, disse a cofundadora do Legalista, Eva Shang, ao FT.

Em alguns casos, a IA tem uma boa influência, como é o caso de um fundo negociado em bolsa com inteligência artificial do conglomerado sul-coreano LG e da Qraft Technologies aprimoradas pela SoftBank.

Seu ETF LQAI, lançado em novembro e que depende de uma ferramenta de seleção de ações de IA proprietárias, evoluiu para incorporar um relatório mensal gerado por IA. Um relatório recente gerado por IA explica suas decisões de favorecer certas empresas e setores enquanto se desfaz de outras.

“Como gestora de portfólio da LQAI, aumentei os investimentos em empresas resilientes e tecnologicamente avançadas como (a controladora do GoogleAlphabet), enquanto reduzia a exposição a empresas com dificuldades na mídia tradicional, refletindo uma abordagem cautelosa, porém otimista, para alavancar oportunidades de crescimento em meio a variações financeiras”, disse o relatório de participações geradas por IA.



FOLHA DE SÃO PAULO

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