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Petrobras corta preço do querosene de aviação em 7,6% – 03/06/2024 – Mercado


A Petrobrás prejudica em 7,6% o preço do QAV (querosene de aviação), usado como combustível por aviões de grande porte. O corte, anunciado nesta segunda-feira (3), acompanha a queda nas cotações internacionais do petróleo nas últimas semanas.

Diferentemente da gasolina e do dieselo preço do QAV nas refinarias da estatal é reajustado mensalmente, de acordo com a fórmula prevista em contrato com as distribuidoras, responsáveis ​​pela venda final às companhias aéreas.

No ano, o produto acumula queda de 8,8%, segundo o estatal —foram três cortes e três aumentos de preços nas refinarias. Desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a queda acumulada é de 26,7%.

Os cortes de preços ajudaram a resolução dos preços das passagens aéreas no primeiro trimestre. Até março, o recuo foi de 24,29%, segundo uma pesquisa de inflação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Devido ao peso no custo das viagens, o QAV é constantemente alvo de reclamações das companhias aéreas brasileiras, que estamos pensando em negociar um pacote de socorro do governo na virada do ano.

A Petrobras diz que “o mercado brasileiro está aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”.

Com diferentes contratos referentes a combustíveis automotivos, o QAV não foi afetado pela estratégia comercial implantada pela Petrobras em maio de 2023, como resposta à promessa de campanha de Lula de abrasileirar os preços dos combustíveis.

A nova política completou um ano no mês passado, com a prática de preços da gasolina e do diesel abaixo das cotações internacionais e menos reajustes do que nos anos anteriores.

A linha será seguida pela nova gestão do estado, afirmou na semana passada a nova presidente da companhiaMagda Chambriard, que substituiu no lugar de Jean Paul Prates, responsável pela mudança na precificação dos combustíveis.

Em 2024, a Petrobras ainda não mexeu nos preços da gasolina e do diesel, apesar de períodos de defasagem elevada em relação às cotações internacionais. Neste momento, a queda do preço do petróleo reduz a pressão sobre a empresa por reajustes.

Depois de bater os US$ 90 (R$ 456,30) por barril em abril, o petróleo Brent, referência internacional negociada em Londres, se situa hoje na casa dos US$ 78 (R$ 395,46) por barril.

Na abertura do mercado desta segunda, o preço da gasolina nas refinarias do estado estava R$ 0,18 por litro abaixo da paridade medida pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No caso do diesel, a desfasagem era de R$ 0,15 por litro.



FOLHA DE SÃO PAULO

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