segunda-feira, setembro 23, 2024
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Candidato quer presença de observadores eleitorais na Venezuela



Antonio Ecarri, um dos candidatos à Presidência da Venezuela, pediu nesta terça-feira (4) ao Brasil e Colômbia que reconsiderasse a decisão de não enviar missões de observação eleitoral para as eleições marcadas para ocorrer no dia 28 de julho.

“Peço à Colômbia e ao Brasil que reconsiderem, não façam eco às políticas de extremismo, de um lado ou de outro, porque aqui há quem se beneficia com a permanência do país fechado”, disse Ecarri, que se considera independente, em declarações à imprensa venezuelana após uma reunião com Juan Carlos Delpino, que é reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelos chavistas.

Da mesma forma, disse que pediu à CNE que reconsiderasse a decisão de cancelar o convite à União Europeia (UE) para que enviasse uma missão de observação para as eleições presidenciais.

“Um dia eles dizem que estão violando a soberania e outro dia você vai e pede [à UE] para vir investir na Venezuela, então temos que acabar com essa relação ‘esquizofrênica’ com a comunidade internacional”, acrescentou.

No último dia 30 de maio, o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, informou que seu país não enviará uma missão de observação eleitoral às eleições presidenciais na Venezuela, por “não ter tempo suficiente” para estruturá-la.

“Tínhamos obviamente a intenção de poder enviar alguns observadores técnicos. Conversas com a Missão de Observação Eleitoral (MOE) para o fazer; no entanto, devido ao tempo não conseguimos estruturar uma observação com as características técnicas que a MOE determina”, explicou Murillo.

Nesta segunda-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil (TSE) confirmou que também não enviará uma missão de observação à Venezuela, sem explicar os motivos da decisão ou esclarecerá se participará de uma possível missão de observação do bloco do Brics, fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que também foi convidado pela Venezuela.

Também ainda não foi esclarecido se o Brasil enviará uma missão composta por parlamentares, como já fez para outras eleições em países da região.



GAZETA

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