terça-feira, outubro 8, 2024
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Lira anuncia projeto para punir deputados após confusões


Lira anuncia projeto para punir deputados após confusão no Conselho de Ética
Lira apresentou projeto para punir deputados após uma série de confusões na Câmara.| Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apresentou nesta terça-feira (11) uma proposta para punir deputados que desrespeitarem o Código de Ética. Os líderes discutiram a medida, que prevê a alteração do Regimento Interno da Casa, durante a reunião desta tarde.

Lira lançou a sombra após uma série de confusões entre parlamentares em sessões do Conselho de Ética. Segundo o projeto, a Mesa Diretora poderá impor, de forma cautelar, a suspensão do mandato e a exclusão de deputados de comissões.

“Não podemos mais continuar assistindo aos debates quase físicos que vêm simultaneamente na Casa e que desvirtuam o ambiente parlamentar, comprometem o seu caráter democrático e – principalmente – aviltam a imagem do Parlamento na sociedade brasileira”, disse Lira na rede social X.

A decisão da Mesa Diretora será submetida ao Conselho de Ética. “Caberá à Mesa da Casa adotar, cautelarmente,essas medidas se entender que o parlamentar corte o decoro parlamentar, decisão que pode ser referendada, ou não, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar”, afirmou o deputado.

Na semana passada, houve uma confusão entre deputados após o Conselho de Ética arquivar as acusações de “rachadinha” contra André Janones (Avante-MG). Nikolas Ferreira (PL-MG) e Janones discutiram depois do anúncio do resultado. O deputado do Avante foi contido por assessores.

No mesmo dia, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) passou mal após discutir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Hoje, o Regimento Interno pune um parlamentar por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar após decisão do conselho. As punições previstas são: censura, verbal ou escrita; e suspensão de prerrogativas regimentais por até seis meses. Também pode ocorrer suspensão do exercício do mandato por até seis meses e perda de mandato, informou a Agência Câmara.



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