sábado, outubro 5, 2024
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Lula defende Haddad e diz que ministro não ficará enfraquecido


O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, neste sábado (15). Lula afirmou que enquanto estiver na presidência do ministro “jamais será enfraquecido”. A declaração foi feita após o ministro ser alvo de críticas pelas decisões econômicas do governo e pela pressão que Haddad sofreu para implementar uma agenda de corte de gastos.

“O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for o presidente da República porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e parar por mim”, disse Lula ao ser questionado sobre um isolamento possível do ministro ao tentar manter uma agenda de controle fiscal .

Lula disse que pretende discutir o orçamento com Haddad e afirmou que “o que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento”. O petista ainda condenou as críticas vindas de congressistas sobre o orçamento: “os mesmos que criticam o déficit fiscal, os gastos do governo, são os mesmos que foram ao Senado aprovar a desoneração de 17 setores empresariais. E que conseguiram de fazer compensação para suprir essa desoneração, mas não quiseram fazer”.

Nesta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu para o governo federal a MP do PIS/Cofins. Apelidada de “MP do fim do mundo”, a proposta foi a aposta do governo para tentar compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores. O governo esperava arrecadar mais de R$ 29 bilhões neste ano por meio da limitação do uso de créditos tributários do PIS/Cofins pelas empresas.

Haddad tem sido algo de críticas pela falta de equilíbrio do governo com as contas públicas e a recente derrota do Senado mostrou-se como uma grande receita para o governo. Com a pressão que tem sofrido, Haddad afirmou na semana passada que vai se reunir com Lula para fazer uma revisão “ampla, geral e irrestrita” das despesas.

Neste sábado (15), durante coletiva de imprensa na Itália, o petista afirmou que pediu a Rui Costa, ministro da Casa Civil, para marcar um encontro para discutir os gastos do governo, mas afirmou que não serão feitos “reajustes em cima dos pobres”



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