segunda-feira, outubro 7, 2024
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Paulo Pimenta e Gleisi negam a existência de “gabinete do ódio”



O ministro Paulo Pimenta, que atualmente comanda a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, usou as redes sociais neste domingo (16) para negar a existência de um “gabinete do ódio” comandado pelo governo. Nos últimos dias, veículos de imprensa denunciaram a estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) junto ao governo para utilizar as redes sociais para divulgação em massa de ações do governo e atacar opositores.

“Não existe nem nunca existe ‘gabinete’ nenhum envolvido governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo parecido. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema de violência de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas. Nunca existe, repito, nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários”, escreveu Pimenta em sua conta no X, o antigo Twitter.

O posicionamento de Pimenta acontece após purificação feita pelo jornal Estado de S.Paulo indicar que o governo teria criado um grupo com finalidade de influência e direcionar o debate nas redes sociais. Entre as ações dos “influenciadores recrutados”, incluíram a divulgação de medidas do governo e ataques a parlamentares da oposição, bem como veículos de imprensa que publicam reportagens críticas ao governo.

Neste domingo (16), O Globo trouxe possíveis pessoas influentes nas redes sociais e que estariam disseminando desinformação para favorecer o governo. De acordo com o veículo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estaria ligada a algumas dessas figuras tidas como “influenciadores da esquerda”. O parlamentar também usou as redes sociais para se manifestar sobre o caso.

“Grandissíssimas fake news é tentar igualar a esquerda ao bolsonarismo na propagação de… fake news, como faz matéria do O Globo hoje”, escreveu Hoffmann. Em sua publicação, Gleisi tenta se afastar das denúncias e acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de divulgar notícias falsas. “Fake news é dizer que as urnas eletrônicas foram fraudulentas nas eleições para Lula, como Bolsonaro fez na famosa reunião ministerial investigada no STF”, escreveu.

A denominação “gabinete da ousadia” seria uma referência à estrutura de comunicação atribuída à gestão de Bolsonaro e que foi chamada de “gabinete do ódio” pela esquerda e partidos de oposição do ex-presidente.

A posição pede investigação sobre as denúncias

Após as recentes denúncias, os parlamentares da oposição se articulam em várias frentes para pedir a investigação da possível estrutura. Entre as ações estão a coleta de assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU), e ainda o pedido para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo os envolvidos no inquérito das milícias digitais.



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