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Acompanhe a cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (18) – 18/06/2024 – Mercado


O dólar abriu em alta nesta terça-feira (18), primeiro dia da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que deverá decidir sobre o patamar da taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano. A divulgação está prevista para esta quarta-feira.

Às 9h21, a moeda norte-americana tinha subido de 0,12%, cotada a R$ 5,428 na venda. A alta entrevista do presidente Lula (PT) nesta manhã em que ele afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netotem lado político e trabalha para capacitar o país.

Na rádio CBN, o chefe do Executivo criticou ainda a taxa de jurosque começa hoje a ser comprovado pelo Copom, comitê do BC —a decisão sobre a taxa será tomada nesta quarta (19). Para ele, não há motivo para os táxons Selic continue igual.

“O presidente do Banco Central, que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem o lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para capacitar o país do que para ajudar o país”, afirmou.

A expectativa do mercado é que o Comitê do BC (Banco Central) mantenha a taxa de juros inalterada, em decisão unânime, em razão das incertezas domésticas e externas que seguem no pano de fundo.

N / D visão de analistas ouvidos pela Folhauma nova racha entre os membros do colegiado, como ocorreu em maio, provocaria mais ruído no mercado e colocaria a substituição do BC na mira. Por isso, a previsão é de uma votação sem divergências e um comunicado mais coeso.

A manutenção da taxa Selic em 10,50% também foi prevista pelo boletim Foco: agora, economistas consultados pelo BC espere que não haja mais nenhum corte nos juros até o final do ano. A projeção é 0,25 ponto percentual maior do que foi projetado no último ajuste de expectativas, após duas semanas sem alterações.

As análises levam em conta a variação das expectativas de inflação, a depreciação do real frente ao dólara percepção de maior risco fiscal e de incerteza externa, além da atividade econômica resiliente.

Nas últimas semanas, a pressão para o governo cortou gastos crescentes, conforme os investidores perderam confiança no compromisso do governo com o equilíbrio nas contas públicas.

Os ruídos quanto à área fiscal levaram o dólar a fechar em alta de 0,73% na segunda-feira, a R$ 5,421 —o maior valor desde 4 de janeiro de 2023, início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando fechou a R$ 5.451.

Já a Bolsa fechou em queda de 0,44%, aos 119.137 pontos, em um pregão também marcado por dados mais fracos que o esperado da economia da China.

“A Bolsa segue influenciada por questões fiscais no Brasil que não se resolvem. O governo tendo um posicionamento desarticulado e debates com o Congresso também faz com que os investidores procurem um pouco mais recebidos e tendo um menor apetite ao risco”, avalia Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sociedade da AVG Capital.

Ela ainda pondera que o ambiente de aversão a riscos tem riscos estrangeiros da Bolsa, “o que traz mais volatilidade aos papéis”. Do início de junho até o último dia 12, os investidores de fora do país retiraram R$ 7,2 bilhões do mercado acionário.

Com Reuters



FOLHA DE SÃO PAULO

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