domingo, outubro 6, 2024
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Com risco de novas chuvas, deputado cobra ações e emendas no RS



Com a previsão de fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) reforçou nesta segunda-feira (17) sua preocupação e criticou a falta de ações e “ajuda efetiva” para recuperar o estado gaúcho após 50 dias da maior tragédia climática na região.

Segundo o parlamentar, “nenhuma ação foi adotada para iniciar o projeto de desassoreamento das bacias dos rios Taquari, Jacuí ou Guaíba”.

“Nenhuma ajuda efetiva (recursos a fundo perdido – dinheiro novo) foi destinada para a polícia das residências destruídas pelas enchentes de setembro/23 e, muito menos, para a residência dos estragos ocorridos pelas enchentes de maio/24”, disse o parlamentar.

Sanderson também informou que, apesar das chuvas não serem tão volumosas, o rio Taquari já está fora da caixa. “Isso exige urgência no desassoreamento que só pode ser feito pela União ou, então, que autorize uma iniciativa privada a fazer a dragagem, retirando cascalho e terra, urgentemente, sem as burocracias que atrapalham demais o processo”, declarou.

Outra questão apontada pelo deputado gaúcho é a demora na liberação das emendas especiais que foram designadas por parlamentares de outros estados do Rio Grande do Sul. “Verifiquei que, infelizmente, as emendas destinadas a deputados de outros estados ainda não foram liberadas pelo Ministério da Fazenda, as chamadas emendas de transferência especial. Só o meu partido, o PL, liberou mais de R$ 50 milhões. Passados ​​50 dias ainda não houve liberação, o que demonstra a omissão e a demora excessiva desse desgoverno, que ao invés de ajudar o povo gaúcho, atrapalha demais”, criticou Sanderson.

O deputado ainda questionou sobre a “burocracia” em liberar um recurso que nem é do Poder Executivo, mas “recurso manejado por emendas parlamentares de outros estados, que disponibilizaram”.

“O recurso ainda não foi liberado pela burocracia, má vontade do governo Lula e por mais vontade do Ministério da Fazenda. Nenhuma ação concreta e efetiva por parte do governo federal foi aplicada, desde o início das enchentes, a não ser discurso, perseguir aqueles que denunciam e estão denunciando que o governo não faz nada Só conversa fiada e turismo de enchente”, declarou o deputado gaúcho.



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