Uma Coca-Cola, marca conhecida por 94% da população mundialusou uma campanha publicitária para aumentar o cumprimento de suas metas ambientais e reduzir custos de produção.
Até 2025, um fabricante pretendia usar somente embalagens recicladas e, até 2030, para cada garrafa (ou latinha) vendida, a empresa colocará outra para ser reciclada.
Os resultados financeiros dessa estratégia ainda não são conhecidos, mas a campanha “Recycle me” [Recicle-me] faturou o Grand Prix de Cannes na categoria “Impressão e Publicação”. É o maior prêmio de publicidade.
A peça foi produzida pela agência Ogilvy e, no Brasil, teve parceria exclusiva da Folhaque publicou uma sequência de três páginas no jornal impresso e nas plataformas digitais.
A ideia dos criadores foi usar o logotipo da marca e usá-lo deformado, como ele se revela em uma lata ou uma garrafa amassada para a reciclagem.
Na avaliação dos jurados, a força do logotipo da marca é tão grande que, mesmo deformado (uma reciclagem dele próprio), ele continua sendo associado à Coca-Cola.
A mensagem de que o produto continua sendo Coca-Cola mesmo reciclado é a aposta da companhia para que os consumidores sejam mais conscientes em relação ao descarte das embalagens —algo que a empresa quer estimular não somente porque colabora com o meio ambiente, mas porque reduz custos da operação.
Com abrangência global, a campanha foi lançada inicialmente nos EUA e atingiu 140 milhões de interações na primeira semana de exibição. N / D América Latinaela começou a ser veiculada no fim do ano passado e os resultados ainda estavam sendo detalhados quando foi inscrito em Cannes.
Este é o segundo Grande Prêmio de Cannes que uma agência vence em parceria com a Folha. A gigante das bebidas Diageo ganhou o prêmio na categoria “Entertainment for Music” com uma campanha do próprio Johnnie Walker.
Batizada de “Errata at 88”, uma peça produzida pela marca AlmapBBDO fez uma peça à musa da Bossa Nova Alaíde Costa que, por ser mulher e negra, foi esquecida como ícone do movimento na apresentação ocorrida em 1962 no Carnegie Hall, em Nova York (EUA), e que projetou o gênero brasileiro para o mundo.
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