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EUA x China: nova lei para dificultar tecnologia de ponta – 22/06/2024 – Mercado


Ó governador Joe Biden definindo seu plano para conter a modernização militar da China com uma nova lei que busca restrições o investimento dos EUA em tecnologia de ponta chinesa.

O Departamento do Tesouro informou na sexta-feira (21) que irá propor uma regra para implementar uma ordem executiva assinada pelo presidente do país no ano passado. O regulamento —que poderá ser alterado após um período de seis semanas de escrutínio público— tem como objetivo restrições ao fluxo de tecnologia, capital e expertise dos EUA para grupos na China que trabalham com o Exército Nacional.

Esta é uma mais recente iniciativa dos Estados Unidos para dificultar o acesso de grupos chineses, que são considerados uma ameaça à segurança, às novas tecnologias e complementares outras medidas de controle de exportações impostas nos últimos dois anos.

“Esta regra melhora a nossa segurança nacional para impedir que os muitos benefícios que certos investimentos dos EUA prometem —além do financeiro— apoiem o desenvolvimento de tecnologias sensíveis em países que podem usá-los para ameaçar nossa segurança nacional”, disse Paul Rosen, diretor autoridade do Tesouro para investimento em segurança.

O regulamento permitiria proibir determinados financiamentos e exigiria que indivíduos e organizações dos EUA notificassem o governo de outras transações. A regra também inclui negociações públicas de investimentos em títulos ou fundos.

A nova lei afetaria muitos campos que vão de investimentos em ações a financiamento de dívida que pode ser convertida em ações, além de investimentos em energia limpa e joint ventures. Mas isentaria investimentos de sócios limitados (LP) —fundos patrimoniais e de pensão que financiam grupos de capital de risco e private equity— abaixo de um certo limite.

O Tesouro informou que uma regulamentação impediria que os EUA investissem em países “que buscam desenvolver tecnologias ou produtos sensíveis que sejam críticos para a próxima geração de militares, de inteligência, de vigilância ou cibernéticas” que representam uma ameaça para os EUA. E destacou que a China é “país que causa preocupação”.

A administração Biden foi criticada — principalmente por legisladores republicanos (oposição ao governo) — por não propor a concessão de investimentos em títulos negociados publicamente.

O esforço para rastrear investimentos externos é uma das várias questões que têm sido tão difíceis entre os EUA e a China. Nos seis meses seguintes ao encontro entre Biden e Xi Jinping, presidente da China, os dois países intensificaram o engajamento entre as cúpulas para tentar estabilizar as relações.

Mas altos funcionários dos EUA, desde a secretária do Tesouro, Janet Yellen, até o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, foram claros com Pequim para que Washington continue a adotar medidas para reduzir o que eles veem como ameaças à segurança vindas da China.



FOLHA DE SÃO PAULO

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