Ala ligada a Paulo Skafex-Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), buscando a adesão de grandes empresários com voz ativa na direção da entidade para pressionar o atual presidente, Josué Gomes, a marcar eleições para troca de comando.
No centro dessa nova onda está o descontentamento geral dos industriais com Josué, que, segundo eles, está “conflitado”.
Segundo relatos de lideranças, o presidente da Fiesp não se posicionou em defesa do setor no momento em que o governo vetou a desoneração e, menos ainda, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddadenviou o cancelamento do uso de créditos de ICMS sem abatimento do Imposto de Renda das empresas para recompor a caixa do Tesouro diante da manutenção da desoneração da folha pelo Congresso.
A avaliação é de que a proximidade de Josué com Lula o impedir de ser mais duro nas críticas ao governo na defesa do setor.
Josué é filho de José Alencar, ex-vice de Lula, e o presidente chegou a ser cogitado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Além disso, também há consonância entre as alas da Fiesp sobre as dificuldades de Josué diante dos problemas financeiros resolvidos pela Coteminasgrupo fundado por seu pai que pediu recuperação judicial. O empresário teria um pouco de tempo para cuidar dos interesses tão diversos do setor.
Diante desse cenário, Skaf vem participando nos bastidores. Realizou várias reuniões com representantes dos sindicatos que, na Fiesp, compõem sua base de apoio. Ó ex-dirigente não sua intenção de voltar ao comando.
Apesar do descontentamento, os grandes empresários que assinam a diretoria da Fiesp não querem que ela passe para o domínio de Skaf novamente.
No momento, eles buscam um nome de consenso. Sem alguém com musculatura suficiente para acampar a missão, segue apoiando Josué e afirma que não há golpe.
Procurado, Josué Gomes não respondeu até a publicação desta nota.
Com Diego Félix
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