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Dívida pública federal sobe 3,1% e vai a R$ 6,9 tri – 26/06/2024 – Mercado


A dívida pública federal subiu 3,10% em maio na comparação com abril e atingiu R$ 6,91 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$ 6,63 trilhões, com alta de 3,16%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 285,47 bilhões, com elevação de 1, 77%.

De acordo com o Tesouro, 22,68% do total da dívida pública federal no final de maio correspondiam a títulos prefixados; 29,43%, títulos garantidos a índices de preços; 43,78%, a papéis com taxas flutuantes; e 4,11%, a papeis cambiais.

O PAF (Plano Anual de Financiamento) do Tesouro estabelece atualmente um parâmetro de 40% a 44% para títulos com taxas flutuantes ao final de 2024. Questionado sobre o fato do percentual atual já estar muito próximo do teto do PAF, o coordenador- geral de Operações da Dívida Pública, Helano Dias, lembrou que o Tesouro realiza duas revisões do plano durante o ano, em abril e em agosto.

“A gente vai rever, avaliar a necessidade de revisão do PAF em agosto”, afirmou Dias, ressaltando que os parâmetros são para cumprimento no fim de dezembro.

“Temos tranquilidade para lidar com indicadores e as balizas do PAF rumo aos cumprimentos das metas e dos intervalos no fim do ano”, acrescentou.

Em maio, o aumento de 3,10% da dívida pública deveu-se, conforme o relatório divulgado pelo Tesouro nesta quarta-feira, “à emissão líquida, no valor de R$ 146,71 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 61,38 bilhões”.

O órgão informou ainda que a reserva de liquidez da dívida pública —uma espécie de “colchão” para o pagamento dos compromissos— subiu 16,7% em termos nominais em maio, para R$ 1,03 trilhão. Na comparação com maio de 2023, a reserva de avanço avançou 4,96%.

“A reserva de liquidez está bastante acima do nível que a gente considera prudencial”, comentou Dias. “Hoje a caixa é capaz de suportar oito meses de dívida vencendo no mercado”.



FOLHA DE SÃO PAULO

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