O Sindifisco (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal) defendeu o imposto das blusinhas sancionadas nesta quinta (27) pelo presidente Lulamas criticou o esvaziamento do Ministério da Fazenda e da Receita Federal que, com a nova lei, deixam de definir as alíquotas de importação do regime de tributação simplificada.
“Ela altera uma prerrogativa concedida ao poder Executivo, trazendo para o Legislativo essa competência [de definir as alíquotas]”, disse Isac Falcão, presidente do Sindifisco.
“Atualmente, essas alíquotas estão definidas na Portaria MF 156/1999. Tal mudança causa estranheza, pois impede que a Receita Federal e o Ministério da Fazenda realizem futuras alterações nesses percentuais.”
Apesar disso, para os auditores, a taxa de 20% nas bolsas de até US$ 50 equivale à concorrência no país.
“A mudança diminui o desequilíbrio entre as obrigações tributárias da indústria nacional e do varejo estrangeiro online”, disse Falcão.
“A participação elevada da tributação sobre o consumo na matriz tributária brasileira termina por criar um incentivo econômico importante para as contribuições irregulares, prejudicando a indústria e o comércio formal de importados, assim como o desenvolvimento nacional e os empregos. A cobrança dos impostos de importação diminui esses efeitos.”
Com Diego Félix
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