sábado, outubro 5, 2024
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“Monstro não está morto”, diz Pacheco sobre movimentos antidemocráticos



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (28) que o “monstro não está morto” ao se referir a movimentos antidemocráticos. O senador criticou a tentativa de golpe de Estado na Bolívia nesta semana e lembrou dos atos de 8 de janeiro de 2023.

Durante o discurso, Pacheco também elogiou o presidente Lula (PT) e disse que os dois prezam pela democracia.

“Há dois anos, não se esquecem disso, houve pessoas que tiveram a audácia de expandir o que no seu íntimo já existia, que são movimentos e um pensamento antidemocrático, ditatorial e contra a democracia do nosso país”, afirmou o senador sobre a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Ele defendeu a necessidade de “vigilância constante” para preservar a democracia. Pacheco citou ainda uma tentativa frustrada de golpe na Bolívia liderada pelo ex-comandante do Exército do país Juan José Zúñiga nesta semana.

“Há dois anos tivemos um problema de atentado à democracia. Na Bolívia essa semana tivemos violação democrática em um país. Portanto, esse monstro não está morto. Nós precisamos constantemente trabalhar em defesa da democracia”, disse Pacheco ao lado de Lula durante um evento oficial em Minas Gerais.

Pacheco criticou a disseminação de mentiras nas redes sociais

O presidente do Congresso afirmou que é preciso “lutar contra a mentira” nas redes sociais e pediu que a população “rebata” a desinformação com a “verdade sobre as coisas”.

“A verdade de que a democracia no Brasil é muito cara, de que as urnas eletrônicas são expressão de democracia e orgulho nacional. A verdade é que nós temos a necessidade de ter vacina neste país porque a vacina salva vidas, de que os servidores públicos não são um mal ou um peso, mas são a solução para os problemas do país”, frisou.

“Quando o calo aperta, é o Estado de facto que salva a vida das pessoas e resolve o problema das pessoas”, acrescentou o senador.

Lula e Pacheco trocam afagos

Pacheco acompanha a agenda oficial de Lula em Minas Gerais nos últimos dias. O presidente tem elogiado o senador em entrevistas e cerimônias. Para o chefe do Executivo, Pacheco é a “figura pública mais importante” do estado e seria um “candidato extraordinário ao governo de Minas Gerais em 2026”.

O presidente do Senado disse, sexta-feira, que recebeu nestas declarações do mandato com “muita alegria” e reforçou que os dois defendem a democracia.

“Eu recebo com muita alegria, com muita satisfação [os elogios]com o sentimento de que Deus foi muito positivo para mim de poder ser presidente do Senado no momento em que mais se precisou de um presidente democrata na história do Congresso Nacional”, afirmou o parlamentar.

“Democracia é o único caminho que nós temos para poder ter progresso, ordem, civilidade, oportunidade e bem estar. Não há outro caminho que não seja a democracia… Nós conquistamos a democracia a duras penas, com sangue, suor e lágrimas de muita gente neste país”, ressaltou.

“Vamos sempre comemorar e comemorar que temos um presidente da República democrata, que olha por Minas Gerais e que em breve alcançamos a solução do problema da dívida do estado”, disse Pacheco.



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