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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (1º) – 01/07/2024 – Mercado


O dólar abriu em leve queda nesta segunda-feira (1°), após ter terminado a última semana cotado a R$ 5,59 após novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a política fiscal e os ruídos do chefe do executivo com o Banco Central.

Nesta manhã, em dia de agenda vazia, o mercado repercute o mais recente boletim Focus, do Banco Central, que aumentou pára R$ 5,20 a sua previsão para o dólar no fim deste ano. Na semana anterior, a expectativa era que a divisão fechasse em 2024 em R$ 5,15. Os investidores aguardam, ainda, novos dados de emprego nos Estados Unidos.

O dólar começou nesta segunda cotado a R$ 5,5817, às 9h20, uma queda de 0,16% em relação à última sexta-feira (28), quando fechou a R$ 5.5906em dia de volatilidade no mercado local e em meio a preocupações recorrentes sobre o cenário fiscal do Brasil. Com o fechamento da sessão, a moeda americana renovou seu maior valor nominal desde janeiro de 2022.

No acumulado do mês de junho, o dólar registrou alta de 6,48%. No ano passado, a moeda americana registrou uma alta de mais de 15% ante o real.

Houve uma disputa entre agentes de mercado pela formação da Ptax, uma taxa de Trocar pelo calculado Banco Central que servem como referência para a liquidação de contratos futuros.

No fim de cada mês, os agentes financeiros costumam tentar direcionar os níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

A disputa pela Ptax impulsionou as cotações do dólar no Brasil, ainda que no exterior a moeda americana tenha apresentado baixa. A maior parte das moedas emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno, registrou valorização em relação ao dólar. O real, no entanto, amargou o pior desempenho tanto entre os emergentes quanto entre as principais moedas do mundo.

O persistente desconforto fiscal no mercado e os ruídos entre Lula e o BC também pesaram contra os ativos locais.

Com Reuters



FOLHA DE SÃO PAULO

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