quarta-feira, julho 3, 2024
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Gleisi ataca Macron pela vitória da direita na França e diz que a esquerda reagirá



A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, começou a semana afirmando que o presidente da França, Emmanuel Macron, é o responsável pela vitória da direita no primeiro turno das eleições legislativas deste domingo (30). Ele diluiu o Parlamento há três semanas após sua coalizão ser derrotada no Parlamento Europeu.

O partido Reagrupamento Nacional (RN), liderado pela diretora Marine Le Pen, alcançou 33,15% dos votos, enquanto o centrista de Macron ficou com 20,04%.

Ele foi profundamente atacado por Gleisi, que disse que o resultado na França “deixou bem claro o que acontece com governos que adotam a receita neoliberal e tiram direitos do povo: é a extrema-direita que tira vantagem”.

“Macron e seu centro liberal pagam nas urnas o preço da reforma da Previdência que im colocada na marra e outras medidas de arrocho fiscal. E tem gente que se diz democrata querendo impor políticas assim no Brasil”, disse Gleisi sem citar nominalmente (veja aqui).

Gleisi Hoffmann afirmou que, por outro lado, “felizmente, a esquerda francesa está unida e pode liderar a ocorrência à extrema-direita”. Isso porque a coligação de esquerda da Nova Frente Popular (FNP) obteve 27,99% dos votos, tornando-se a segunfa grande força política do país.

Após sair derrotado no 1º turno das eleições legislativas francesas, Macron, fez um apelo por uma “uma união ampla claramente democrática e republicana”, contra a direita nacionalista, em especial o partido Reagrupamento Nacional (RN).

Além de Macron, o líder dos ambientalistas, Marine Tondelier, bem como o líder socialista Raphael Glucksman, se uniram ao mandatário francês. Apesar do pedido de união, Macron elogiou a elevada participação no 1º turno das eleições e destacou o quão importante é o pleito para todo o país.

“O alto índice de participação no primeiro turno mostra a importância desta eleição para todos os nossos compatriotas e a vontade de esclarecer a situação política. A democracia nos compromete com isso”, disse Macron.



GAZETA

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