quarta-feira, julho 3, 2024
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Lula defende prefeito de Feira de Santana contra vaias em evento


O prefeito de Feira de Santana (BA), Colbert Martins (MDB) e o presidente Lula (PT)
O prefeito de Feira de Santana (BA), Colbert Martins (MDB) e o presidente Lula (PT)| Foto: Reprodução/Canal Gov

Nesta segunda-feira (1), o presidente Lula (PT) precisou intervir depois que o prefeito de Feira de Santana (BA), Colbert Martins (MDB), foi recebido com vaias em um evento do governo federal, na Bahia, onde foram anunciados investimentos em rodovias e habitação.

Martins foi vaiado assim que começou seu discurso tecendo elogios a Lula. Como as vaias não cessaram, Lula foi até o microfone e pediu a “compreensão” do público.

“Queria pedir a vocês a compreensão de que esse é um ato feito entre o governo federal e governo estadual. Todas as pessoas que estão aqui foram convidadas. É muito incômodo a gente convidar uma autoridade municipal e, depois, a gente trata-la com vaia. Não tem porquê fazer isso. O prefeito não está aqui porque ele quer. Ele está aqui porque nós o convidamos e queremos que ele seja respeitado na fala dele. É só isso que nós queremos porque senão eu não vou poder frequentar nenhum evento convocado por um governador de oposição. Então, é importante que a gente saiba que a gente deseja aos outros o que a gente quer para a gente. E a gente quer ser bem tratado, por isso, vamos ouvir o prefeito”, afirmou Lula.

Após a interferência do petista, o público se acalmou e o prefeito seguiu com o discurso.

Logo depois do discurso do prefeito, o deputado federal José Cerqueira Neto (PT-BA) foi recebido com aplausos e chamado de “prefeito” pelo público.

Esta não é a primeira vez que Lula precisa intervir em favor de um convidado em um evento do governo federal.

No dia 6 de fevereiro de 2024, ao discursar durante cerimônia de entrega das unidades do Minha Casa, Minha Vida, em Magé (RJ), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), recebeu os votos de Lula depois de ter sido vaiado à proporção da união e dizer que “as eleições acabaram”.



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