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Lula diz que economia não quebra e que não adianta falar de responsabilidade fiscal com ele – 05/07/2024 – Mercado


O presidente Lula (PT) disse nesta sexta-feira em Osasco (5) que a economia não vai quebrar e que não adianta falar de responsabilidade fiscal com ele. A fala ocorreu durante evento oficial do governo.

“Não adianta falar de responsabilidade fiscal, porque, se te uma coisa que eu aprendi com a dona Lindu [a mão do presidente]era responsabilidade fiscal, cuidar do meu pagamento, cuidar do meu salário, cuidar da minha família. E hoje a minha família é o Brasil.”

O presidente Lula fecha nesta sexta-feira (5) o ciclo de viagens oficiais pelo país que contaram com a participação de pré-candidatos nas eleições de 2024 aliados ao petista. A partir deste sábado (6), os candidatos não poderão votar nas inaugurações de obras públicas, segundo a legislação eleitoral.

Pela manhã, o presidente participou de avanço de um novo edifício no campus em Osasco da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No período da tarde, está prevista visita a obras do CEU (Centro Educacional Unificado) em Diadema.

Na última quarta-feira, o dólar registrou queda de 1,72% e voltou aos R$ 5.568, em meio a um movimento global de baixa da moeda americana que foi reforçado no Brasil por falas do presidente e do ministro da Fazenda, Fernando Haddadsobre as contas públicas do país.

Naquele dia, Lula disse que gasta quando é necessário e que não joga dinheiro fora. Além disso, afirmou que responsabilidade fiscal é compromisso, não palavra.

“Aqui nesse governo a gente aplica dinheiro necessário, gasto com e redução e saúde quando é necessário, mas a gente não joga dinheiro fora. Responsabilidade fiscal não é palavra, é compromisso desse governo desde 2003 e a gente o manterá à risca” disse Lula, em discurso no lançamento do Plano Safra Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto.

Lula tem feito declarações públicas contra mudanças na política de valorização do salário mínimo (que impacta a Previdência Social) e a desvinculação entre benefícios sociais e o piso nacional. Ele também descartou limitar o crescimento dos mínimos em Saúde e Educação. Esses são justamente alguns dos componentes que mais pressionam o Orçamento.



FOLHA DE SÃO PAULO

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