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Forte de Copacabana: BNDES vai estruturar concessão – 07/09/2024 – Mercado


O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta terça-feira (9) a assinatura de dois contratos com o Exército para estruturar projetos de valorização e exploração econômica em espaços militares.

Um dos acordos abrange a possível concessão do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabanana zona sul do Rio de Janeiro. O outro diz respeito ao esquadrão do Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), localizado em Manaus.

A partir da assinatura dos contratos, com duração de 36 meses (três anos), o BNDES disse que faz um diagnóstico dos ativos imobiliários do Exército, dos serviços e das necessidades de infraestrutura.

O trabalho é necessário para a definição do modelo de concessão que pode ser adotado nos dois locais e a realização de licitação pública.

“Esses projetos contarão com o apoio do BNDES para melhorar e requalificar espaços públicos do Exército Brasileiro”, disse o diretor de Planejamento e Relacionamento Institucional do banco, Nelson Barbosa, em nota explicativa pela instituição.

Ele também falou em uma oportunidade de tornar o forte de Copacabana e o santuário do Cigs “mais atraentes” para turistas e moradores.

Os projetos de concessão via parceria público-privada são qualificados no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) do governo federal.

Barbosa participou da assinatura dos acordos ao lado do chefe do Estado-Maior do Exército, general Richard Fernandez Nunes. A cerimônia ocorreu em Brasília.

O Exército informou que os projetos buscam aumentar a eficiência dos serviços prestados à população, com fomento à cultura, ao turismo e à consciência ambiental. Além disso, segundo a instituição, a parceria tem como propósito “otimizar as condições de conservação dos ativos”.

A área do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana está entre os pontos turísticos mais conhecidos do Rio de Janeiro, recebendo cerca de 35 mil pessoas por mês, de acordo com o BNDES.

A partir do forte, é possível observar a praia do bairro e os prédios próximos à orla, além da silhueta do morro do Pão de Açúcar. O museu tem um acervo de 15 mil peças.

“O Museu Histórico do Exército/Forte Copacabana é uma alegria que nós temos a oferecer à sociedade, mas é um forte. Então, vamos conciliar essa dualidade”, disse o general Nunes, segunda nota publicada pelo Exército.

O esquema instalado em Manaus, por sua vez, teve origem em 1967. Conforme o Exército, a criação foi motivada pela necessidade de apresentar elementos da fauna e da flora amazônica aos alunos de um curso de guerra na selva.

Atualmente, o espaço ocupa uma área de 45 mil metros quadrados. Possui em seu acervo somente animais amazônicos brasileiros.



FOLHA DE SÃO PAULO

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