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Açúcar, café e Algodão embalam ervas do agro no ano – 10/07/2024 – Vaivém


Mesmo com a queda média dos preços dos produtos agropecuários não mercado internacionalcomo receitas do setor com as pernas se mantêm neste ano.

A exportação dos principais produtos relacionados ao agronegócio esteve em US$ 15 bilhões em junho, acumulando US$ 70 bilhões no semestre. Ásia e União Europeia perdem espaço, enquanto América do Norte, Oriente Médio e África aumentam as exportações do Brasil no semestre.

Açúcar, cafeteria e o algodão embalam as pernas do ano devido ao aumento de preços ou de volume colocado no mercado externo. Como receitas com Algodão já chegam a US$ 2,7 bilhões, 211% a mais do que de janeiro a junho de 2023.

As cabeças de café atingiram 24,3 milhões de sacas neste ano, com receitas de US$ 5,3 bilhões. Tanto o volume como as receitas financeiras tiveram evolução de 50% no ano. Durante toda a safra de 2023/24 (julho a junho), as hastes somaram o recorde de 47,3 milhões de sacas, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os líderes da balança comercial do agronegócio, no entanto, continuam sendo negociados com valores menores. A sojamesmo com o aumento dos juros para 64 milhões de toneladas no ano, rendendo US$ 27,9 bilhões, 16% a menos que em igual período do ano passado. Acompanhamento da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indica uma retração de 18% nos preços da oleaginosa no mercado externo.

Já o açúcar, que soma receitas de US$ 8,8 bilhões no ano, tem elevação média de 9% nos preços médios de janeiro junho, em relação ao mesmo período do ano passado.

Como carnesao contrário, caem 9%, mas as cabeças somam US$ 11 bilhões, praticamente o mesmo valor do ano passado devido ao aumento do volume vendido, principalmente no caso da carne bovina.

O milho, após o recorde de vendas em 2023, quando o país atingiu a liderança mundial, terá menor participação no mercado internacional. As eleições brasileiras deste primeiro semestre são 44% menores que 2023.

Os agentes do mercado de arroz, cereal que esteve em evidência nas últimas semanas com a promessa do governo de efetuar compras externasse carregam de elevadores as vendas. Os gastos do ano somam US$ 356 milhões, 47% a mais que de janeiro a junho do ano passado, segundo a Secex.

O país gasta mais também com a compra externa de trigo, que já atinge 3,4 milhões de toneladas, 62% a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Em 2023, o Brasil tinha maiores estoques de cereais, após a safra recorde de 2022. Neste ano, deve voltar a importar próximo de 6 milhões de toneladas devido à frustração da safra de 2023 e problemas na atualidade.

O agronegócio aumenta a importação de insumos, mas paga menos pelos produtos. O volume de fertilizante que entrou no país aumentou 6% no primeiro semestre deste ano, mas os gastos caíram para US$ 5,4 bilhões, 24% a menos.

As compras de agrotóxicos, conforme os produtos classificados pelo Ministério da Agricultura, tiveram alta de 74% no ano, ao atingir 252 mil toneladas. Os gastos hospedados estão em US$ 1,7 bilhão.


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FOLHA DE SÃO PAULO

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