domingo, outubro 6, 2024
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Funcionários da Abin criticam o uso do termo “Abin paralelo”


Um balde
Abin era comandada pelo atual deputado federal Alexandre Ramagem contra opositores de Bolsonaro, diz a PF.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (INTELIS) ​​criticou nesta quinta-feira (11) o uso do termo “Abin Paralela”.

O termo vem sendo usado nas investigações da Polícia Federal (PF) que apuraram o monitoramento ilegal feito durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF investiga, desde outubro do ano passado, um suposto esquema de espionagem ilegal de pessoas públicas que eram consideradas opositoras a Bolsonaro, no período em que a agência era liderada por Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor-geral e agora deputado federal pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro.

Em nota, os profissionais dizem que é “errônea” a vinculação do nome da agência a uma “estrutura paralela ao Estado”.

“O que os fatos revelam são pessoas externas às carreiras de inteligência inseridas no órgão para agir de forma não republicana”, declaram.

A INTELIS também diz lamentar “a repetição cíclica de episódios que sujam a imagem do fundamental aparelho de inteligência de Estado por agentes externos, que depois deixam de suas cargas e deixam os ônus de suas ações para os servidores orgânicos”. “Esperamos que os responsáveis ​​paguem pelos seus desvios”, reforçam.

Por fim, eles cobram “legislações de modernização” para evitar novas crises, assim como impedir que “atores externos sigam destruindo a imagem do sistema de inteligência brasileiro”.



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