domingo, outubro 6, 2024
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Relatório fiscal verá déficit primário maior em 2024 e 2025 – 12/07/2024 – Mercado


Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda Suas previsões para o resultado primário do governo neste e no próximo ano, e elevaram as projeções para a dívida pública bruta em 2024mostrou nesta sexta-feira (12) o relatório Prisma Fiscal de julho.

Segundo o relatório, a expectativa média agora é de saldo primário negativo de R$ 81.424 bilhões em 2024, ante visão anterior de déficit de R$ 79.715 bilhões. Para 2025, a expectativa para o resultado primário também piorou, com déficit de R$ 95.341 bilhões, ante R$ 90.134 bilhões no mês passado.

Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela alcance 77,46% do PIB (Produto Interno Bruto) ao final de 2024, de 77,33% aprovado em junho. Em 2025, a previsão é de que a dívida chegue a 80,10% do PIB, ante projeção anterior de 80,15%.

Os dados vêm em meio a preocupações persistentes do mercado com a capacidade do governo de melhorar a trajetória fiscal, diante de dúvidas sobre a possibilidade de aprovação de medidas de aumento de arrecadação e incertezas em relação aos cortes de despesas.

A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim deste ano.

Para a arrecadação, a expectativa média aumentou para este ano e para 2025. A nova projeção indica a entrada de R$ 2.613 trilhões neste ano, contra R$ 2.603 trilhões estimados no mês anterior. Em 2025, a arrecadação federal está prevista para R$ 2.744 trilhões, ante 2.734 trilhões em junho.

Diante das barreiras impostas para o aumento da arrecadação, o governo tem sido alertado a rever alguns de seus gastos, iniciativa que o ministro da Fazenda, Fernando Haddadafirmou contar com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometendo quase 26 bilhões de reais em economia com revisão de benefícios sociais e previdenciários.

Os economistas consultados no Prisma elevaram suas projeções para as despesas totais do governo central neste ano —a R$ 2.209 trilhões, ante R$ 2.207 trilhões no mês anterior— e no próximo —R$ 2.333 trilhões, de R$ 2.321 trilhões em maio.



FOLHA DE SÃO PAULO

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