domingo, outubro 6, 2024
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Quem são os esquerdistas que duvidam do atentado contra Trump



Após a atuação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parte da esquerda brasileira encampou teorias que alegam montagem e uso político do episódio. O fato do caso ainda estar sob investigação não tem impedido que nomes da esquerda questionem vídeos que mostram o ataque e a reação do ex-presidente.

Conhecido pelas denúncias de “rachadinha” e por admitir o uso de mentiras contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, o deputado federal André Janones (Avante-MG) debochou do atentado contra Trump e comparou o ato à fachada sofrida por Bolsonaro, em 2018, sugerindo que as duas ações teriam sido fabricadas para favorecê-los.

“Agora sabemos o que o miliciano foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a “fakeada” fazendo escola”, escreveu o parlamentar no X. Logo em seguida, acrescentou: “Pelos menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’.”

Ainda no domingo, pelas redes sociais, o deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) disse que o caso será utilizado politicamente por Trump e publicou uma foto sugerindo uma comparação com o atraído contra Bolsonaro.

“Ainda estão apurando. Se realmente tiver sido um atentado, alguma dúvida de que faria uso político disso?”, escreveu o parlamentar no X.

Em seguida, o deputado fez outra publicação chamada o criminoso que efetuou os disparos de “jovem” e levantando dúvidas sobre as motivações do crime.

“Repudiar, sim! Mas também não esqueça que o jovem que efetuou os disparos no atentado era filiado ao partido de Trump e tinha um canal no Youtube sobre armas. Ou seja, aquele rapaz era formado pelas ideias da extrema direita, difundidas pelo próprio Trump”, escreveu o deputado no X.

O deputado e vice-líder do governo Lula no Congresso, Bohn Gass (PT-RS), questionou a postura de Trump após o ataque.

“Chama atenção o fato de, após ter sido alvo de um tiro que teria atingido de raspão sua orelha, Trump ter aparecido de peito aberto e punho erguido, totalmente desprotegido. Falha da segurança. Essa constatação, contudo, não muda o que penso: atenções são inaceitáveis”, escreveu o petista no X.

A pré-candidata a vereadora no Rio de Janeiro (RJ) e feminista, Beta Bastos (PSB-RJ), questionou a postura da segurança de Trump ao comparar o ocorrido com um episódio de ameaça de atentado durante o comício de campanha em 2016.

“No ano era 2016, Trump estava fazendo campanha em um comício em Nevada, e foi retirado do palco pelos agentes do Serviço Secreto por ameaça de atentado.

Veja como os agentes levam bem protegidos e como Trump corre para se esconder. Hoje foi bem diferente, né? […] Entre fachadas e tiros a luta contra a extrema direita continua”, escreveu Bastos no X.

Citado por delatores da extinta Operação Lava Jato, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Ricardo Berzoini (PT-SP), articulava em suas redes sociais teorias que alegam falsidade no atentado contra Trump e repetia a narrativa de montagem da fachada em Bolsonaro.

“Acreditar no ‘atentado’ contra Trump é o mesmo que crer na fachada (fake ada) de Juiz de Fora em 2018. Foi uma encenação mal ensaiada. O golpista fascista quer derrotar o genocídio do povo palestino com essa canastrice?” escreveu Berzoini no X.

Um exemplo de outros jornais do país, o site esquerdista Brasil 247 tem tratado o caso como “suposto atentado” contra Trump.

O jornal também fez comparações jocosas entre o ataque a Trump, nos EUA, e a tentativa de assassinato contra Bolsonaro, em 2018, durante evento de campanha em Minas Gerais.

Em uma publicação no Xo Brasil 247em uma charge em que Trump aparece sem camisa com um zíper do lado direito da barriga em referência à fachada dada em Bolsonaro por um ex-militante da esquerda.

Nem o youtuber lulista, Felipe Neto, foi poupado pelo Brasil 247. Neto foi atingido pelo “fogo amigo” após criticar perfis que levantaram dúvidas sobre a fachada em Bolsonaro.

Segundo o Brasil 247Neto age com “ignorância” e “deveria se informar melhor”.

O advogado petista, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, chamou o adido de “fachada 2” em referência à tentativa de assassinato de Bolsonaro.

“É muito cedo para avaliar o tiro na orelha do Trump. Podemos, por enquanto, afirmar que Adélio Bispo está preso e não pode ser considerado suspeito do ‘atentado’. A fachada dois é uma hipótese a ser considerada, mas com outro participante. Restou registrar que a fachada 1 não teve sangue, algo surpreendente. Agora, nos EUA, na matriz, a ‘fachada 2’ atuou em um sangue na orelha”, disse Kakay.



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