domingo, outubro 6, 2024
InícioECONOMIADior e Armani são investigadas por explorar trabalhadores - 17/07/2024 - Mercado

Dior e Armani são investigadas por explorar trabalhadores – 17/07/2024 – Mercado


A autoridade de concorrência da concorrência Itália anunciou que está investigando se Armani e Dior enganaram os consumidores, após ser divulgado que as duas dores são investigadas pela exploração de trabalhadores em alguns fornecedores dos dois grupos de luxo.

Nos últimos meses, os promotores de Milão ordenaram que várias empresas de propriedade chinesa na Itália —que produzem artigos de luxo para Dior e Armani— fossem colocadas sob administração judicial, acusando-as de abusar sistematicamente de seus funcionários.

A autoridade informou que Armani e Dior “enfatizaram o trabalho artesanal (de seus produtos) e a excelência de sua mão de obra”, ao mesmo tempo em que dependiam de escritórios que empregavam pessoas com trabalho muito baixo, trabalhando por longas horas e violando as regras de saúde e segurança.

Em um comunicado, o governo indicou que sua investigação se concentrou em algumas empresas do Grupo Armani e do Grupo Dior, controlado pela LVMH, e que as inspeções foram realizadas nas empresas visadas na terça-feira (16).

“As empresas (Armani e Dior) podem ter feito alegações falsas de responsabilidade ética e social, em particular no que diz respeito às condições de trabalho e ao cumprimento da legalidade em seus fornecedores”, disse o órgão antitruste.

Eles foram colocados sob investigação “por possível conduta ilegal na promoção e venda de artigos e acessórios de vestuário, em violação ao código do consumidor (italiano)”, afirmou.

O Grupo Armani manifestou confiança num “resultado positivo após a investigação”, acrescentando num comunicado que as suas empresas estavam “totalmente comprometidas” em cooperar com as autoridades e que defenderam “que as declarações não tinham argumentos”.

A Dior disse que está colaborando com as autoridades italianas e fortalecendo a fiscalização de seus fornecedores.

Conforme revelado no código do consumidor na Itália são punidas com multas que variam de 5.000 euros a 10 milhões de euros.



FOLHA DE SÃO PAULO

ARTIGOS RELACIONADOS
- Advertisment -

Mais popular