segunda-feira, outubro 7, 2024
InícioECONOMIAMinistério da Justiça investiga possíveis prejuízos causados ​​pelo pagamento cibernético - 19/07/2024...

Ministério da Justiça investiga possíveis prejuízos causados ​​pelo pagamento cibernético – 19/07/2024 – Tec


A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça entrará em contato ainda nesta sexta-feira (19) com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para avaliar os prejuízos causados ​​pelo apagão cibernético.

As duas entidades serão contatadas porque foram os setores mais afetados, informados em nota a pasta.

O STF (Supremo Tribunal Federal) informou que foi afetado pelo problema e que por volta das 7h, o portal do tribunal foi restabelecido. “Os sistemas judiciais e os principais sistemas administrativos já estão funcionando melhor. Os serviços de apoio, principalmente utilizados pelo público interno, ainda estão sendo reativados”, acrescentou.

Já a Receita Federal informou que não utiliza o antivírus que, segundo relatos, estaria causando os problemas relatados na escalada global no início desta manhã. Portanto, não há registros de instabilidade nos sistemas corporativos da instituição.

O anúncio cibernético aconteceu devido a uma atualização defeituosa do provedor de cibersegurança CrowdStrike, que atende a Microsoft, segunda nota do gigante da tecnologia.

O erro na atualização deixou computadores e servidores desconectados da internet, o que força as máquinas a um loop de recuperação de sistema, impedindo que as máquinas iniciem corretamente.

O serviço da CrowdStrike é utilizado por muitas empresas ao redor do mundo para gerenciar a segurança de computadores e servidores com Windows, e tem ganhado ainda mais espaço com a exclusão da empresa russa Kaspersky de atuar nos Estados Unidos, por recebimento da Casa Branca de espionagem do Kremlim.

A CrowdStrike afirmou que os clientes que trabalham com Mac e Linux não foram afetados e que o incidente não foi causado por um ataque cibernético.

Como as versões mais recentes do Windows são adotadas em 95% dos computadores do mundo, outras empresas de nuvem como a Amazon Web Services (AWS) também relataram falhas de serviço durante esta madrugada.

No Brasil, houve problemas em voos, sistemas de bancos e serviços de saúde, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo. Também há relatos de problemas em serviços de distribuidoras de energia.

De acordo com a Infraero, foi realizado manual de check-in no aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

No setor de energia, alguns distribuidores relatando problemas temporários em sistemas comerciais e de atendimento ao consumidor.

O Downdetector, que registra reclamações com canais digitais, aponta aplicativos e internet banking de vários bancos do ar ou com lentidão. Às 9h, o próprio site colaborativo apresentou instabilidade.

Também há no governo um órgão que monitora esse tipo de situação: o CTIR Gov (Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo).

Vinculado ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o centro recebeu alertas pontuais pelo país, como pelas empresas aéreas, mas não houve impacto significativo em nenhuma “infraestrutura crítica nacional”.

O termo é utilizado para se referir a instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição provoque sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade. São eles: aeroportos, hospitais, hidrelétricas, etc.

No total, há 1.240 em monitoramento constante pela unidade. Nenhuma foi afetada. O painel afetou voos no Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, mas nada que impedisse o funcionamento do maior aeroporto do país, segundo técnicos disseram à Folha.

O GSI, do ministro Marco Antônio Amaro dos Santos, por meio do CTIR Gov, recomendações emitidas para sistemas que podem ter danos com o painel.



FOLHA DE SÃO PAULO

ARTIGOS RELACIONADOS
- Advertisment -

Mais popular