segunda-feira, outubro 7, 2024
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Diretora do Serviço Secreto Kimberly Cheatle renuncia por indignação com tiroteio de Trump


A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, testemunha perante o Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara durante uma audiência no Rayburn House Office Building em 22 de julho de 2024 em Washington, DC.

Kent Nishimura | Getty Images

A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, renunciou na terça-feira após indignação generalizada sobre como sua agência falhou em impedir a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em um comício de campanha na Pensilvânia no início deste mês.

A renúncia de Cheatle, conforme relatado pela NBC News citando fontes, ocorreu um dia depois de ela ter sido criticada por membros de um comitê da Câmara em uma audiência sobre as ações do Serviço Secreto que levaram ao comício de Trump em 13 de julho em Butler Township.

Naquela audiência, Cheatle se recusou a renunciar, dizendo que era a pessoa mais qualificada para chefiar o Serviço Secreto, responsável por proteger o presidente, o vice-presidente, seus familiares e os principais candidatos presidenciais.

Trump, que é o candidato republicano à presidência, escapou por pouco de ser morto no tiroteio pelo atirador de 20 anos Thomas Crooks. Um participante do comício morreu no tiroteio, e dois homens ficaram gravemente feridos.

Bandidos atiraram em Trump do telhado de um prédio a cerca de 150 metros do palco onde Trump estava falando.

O Serviço Secreto não estendeu seu perímetro de segurança para o comício para incluir o complexo que abrigava aquele prédio, deixando, em vez disso, a responsabilidade de proteger a área a cargo das autoridades locais.

Agentes do Serviço Secreto também permitiram que Trump subisse ao palco e começasse a falar após receber um relatório da polícia local de que uma pessoa suspeita havia sido vista no evento. Essa pessoa acabou sendo Crooks, que foi morto por um atirador do Serviço Secreto após disparar várias balas contra Trump.

No último fim de semana, o Serviço Secreto admitiu que, logo após o tiroteio, havia declarado incorretamente que a agência não havia rejeitado pedidos da campanha de Trump para aumentar a segurança dele.

O Serviço Secreto tem sido alvo de críticas nos últimos anos por uma série de escândalos e erros cometidos pela agência.

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CNBC

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