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Empresa recusa oferta de US$ 23 bilhões de doação do Google – 23/07/2024 – Mercado


Um alfabeto, dona do Googlee a Wiz encerraram as negociações sobre uma proposta de aquisição de US$ 23 bilhões (R$ 128,93 bilhões)terminando o que teria sido o maior negócio na história do grupo de buscas.

Em email enviado a funcionários, a empresa israelense de cibersegurança confirmado o fim das negociações.

“Embora estejamos satisfeitos pelas ofertas que recebemos, escolhamos continuar em nosso caminho para construir o Wiz”, disse a empresa aos funcionários nessa segunda-feira (22). Uma segunda pessoa familiarizada com o assunto também confirmou que o acordo fracassou.

A Wiz está avaliada em US$ 12 bilhões e conta com o apoio de grandes empresas de capital de risco como a Sequoia Capital e Thrive Capital. O grupo deve se preparar para uma oferta pública inicial de ações, de acordo com o e-mail enviado aos funcionários, mas não há prazo para esse lançamento.

A Wiz não divulgou uma declaração oficial. O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A empresa de cibersegurança foi fundada por ex-alunos da unidade de inteligência cibernética de elite de Israel e tem escritórios em Tel Aviv, bem como nos EUA.

Alguns membros dos conselhos de administração da Alphabet e da Wiz eram céticos de que o acordo passaria pelos reguladores, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o acordo. Uma vez que o acordo se tornou público, membros de cada conselho fizeram lobby contra a negociação, acabando por matá-lo, dito às pessoas.

Os reguladores antitruste têm adotado uma linha cada vez mais duradoura em relação aos negócios das Big Tech nos últimos anos.

“Lina Khan matou outro acordo”, disse uma das pessoas envolvidas no acordo, referindo-se ao presidente da Comissão Federal de Comércio.

No ano passado, a Adobe abandonou os planos de adquirir uma empresa de software de design de produtos Figma por US$ 20 bilhões, dizendo que não havia “caminho claro para receber as aprovações regulatórias possíveis” dos reguladores do Reino Unido e da UE.

As parcerias das Big Tech com startups líderes em inteligência artificial, como a parceria da Microsoft com a OpenAI, também estão sendo investigadas pelos reguladores.



FOLHA DE SÃO PAULO

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