
Banco Santander registrou um aumento de 20% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao ano anterior, sustentado pelo crescimento em suas atividades de varejo, patrimônio e consumo, após receitas firmes e gestão de margem na Europa e no Brasil.
O lucro líquido da empresa atribuível ao grupo controlador chegou a 3,207 bilhões de euros (US$ 3,48 milhões), em linha com o consenso de analistas consultados pela Reuters.
Os índices do banco também se firmaram, com seu índice CET1 (uma medida da solvência de um banco) totalmente carregado subindo de 12,3% no trimestre de março para 12,5% nos três meses até junho.
Seu índice de retorno sobre o patrimônio líquido tangível — uma métrica de lucro — subiu para 16,8% no trimestre de junho, ante 14,9% no primeiro trimestre, e para 15,9% no primeiro semestre, ante 14,5% no mesmo período do ano passado — levando o banco a melhorar sua orientação de RoTE para acima de 16% para o ano inteiro de 2024, de uma previsão anterior de 16%.
O Santander agora espera que as receitas atinjam um crescimento de um dígito alto, ante uma expansão de um dígito médio prevista anteriormente.
Outros destaques incluíram:
- Lucro antes de impostos: 4,925 bilhões de euros no segundo trimestre, contra 4,258 bilhões de euros no mesmo período do ano passado.
- Receita líquida de juros: 11,47 bilhões de euros no trimestre de junho, em comparação com 10,52 bilhões de euros no mesmo período de três meses do ano passado — mas abaixo da previsão de 11,96% para o segundo trimestre de 2024 de analistas consultados pela Reuters.
Ao discutir a renda, o banco sinalizou um “impacto negativo do ajuste de hiperinflação” na Argentina, onde o presidente Javier Milei priorizou a tentativa de conter os aumentos de preços.
“No contexto de um ambiente geopolítico volátil, estamos confiantes de que atingiremos as metas mais ambiciosas estabelecidas hoje, graças à nossa diversificação entre negócios e mercados, à força do nosso modelo e à qualidade da nossa equipe – a quem sou extremamente grata novamente”, disse a presidente executiva do Santander, Ana Botin, em um comunicado.