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Bancos públicos criam ETF da Amazônia junto ao BID – 25/07/2024 – Mercado


Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciaram nesta quinta-feira (25), junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a criação de um ETF (fundo de índice) voltado ao financiamento de projetos brasileiros sustentáveis, e rentáveis, na Amazônia Jurídico.

Chamado de Amazônia Para Todos, o fundo de investimento será negociado na Bolsa de Valores brasileira por R$ 100 a cota até a COP30, em Belém (PA). A estimativa inicial é que o ETF capte entre R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões.

“Cada um de nós quer ter uma participação na preservação da Amazônia. Agora, será possível. Uma vez que esse ETF sair, [o investidor] estaremos comprando um pedaço da Amazônia”, afirmou Ilan Goldfajn, presidente do BID, em entrevista a jornalistas.

Os recursos captados pela ETF serão investidos em projetos de exploração sustentável da floresta amazônica, que serão selecionados agora em diante. Por isso, ainda não há um dado exato para a estreia do fundo.

As diretrizes para a seleção dos projetos que serão financiados devem ser divulgadas até a COP 16 de Biodiversidade, que acontecerá em Cali, na Colômbia, entre 21 de outubro a 1º de novembro de 2024. O objetivo é que haja um acompanhamento regular, com a elaboração de relatórios para investidores, de modo a atestar a sustentabilidade dos empreendimentos.

Segundo Goldfajn, a ideia do instrumento surgiu junto ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, dada a grande necessidade de recursos para financiar a preservação do bioma.

“Não dá para ser só recurso público. Por mais que a gente alguns, não vai dar. precisamos atrair recursos privados”, disse o presidente do BID.

Na prática, o ETF será uma forma dos três bancos públicos angariarão recursos para financiar os projetos selecionados. Ele será baseado em um índice de títulos de renda fixa dos bancos, como letras financeiras ou CDBs (certificados de depósito bancário), o que reduz o risco para os investidores.

O BID entra na estruturação do fundo, para reduzir seus custos e possibilitar a aquisição das cotas por meio da população brasileira.



FOLHA DE SÃO PAULO

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