terça-feira, outubro 8, 2024
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Caiado reafirma candidatura em 2026 e diz que país “caminha para o atraso”



O governador goiano Ronaldo Caiado (União-GO) reafirmou que é pré-candidato à sucessão presidencial em 2026 – “100% candidato” – e que já tem utilizado os finais de semana para viajar e se fazer conhecido em outros estados brasileiros. Ele confirmou que vai disputar a convenção da União Brasil no ano da disputa para se colocar como candidato.

“Em março de 2026 disputarei a convenção do partido. Nos finais de semana, já fui orientado pelos Estados, planejei uma pauta que precisa ser conhecida para que as pessoas possam chegar a uma condição de competitividade em 2026”, disse em entrevista ao Estadão publicada nesta segunda (29).

Se a candidatura for confirmada, será a segunda disputa de Caiado à presidência da República. Ele tentou pela primeira vez em 1989 no restabelecimento das eleições diretas no país, mas terminou o pleito em décimo lugar com 0,68% dos votos – e apoiou Fernando Collor no segundo turno que acabou vencendo naquele ano.

A intenção de Caiado de disputar a presidência em 2026 não é nova e já vem sendo ventilada desde o final do ano passado. Ao longo do primeiro semestre deste ano, ele confirmou várias vezes que pretende participar e que é o nome principal do União Brasil para a disputa.

Ronaldo Caiado vê que o país “caminha para o atraso”, e que apenas o setor do agronegócio coloca o Brasil em alto grau de competitividade. O resto, diz, há uma submissão a outras nações.

“Chegando à Presidência da República, vou mostrar que a democracia exige que as pessoas tenham compartilhamento do poder para desenvolver um país que hoje caminha para o atraso, só é competitivo no mundo no nosso setor da agropecuária, pois no restante somos caudatários de outros países , inclusive aqueles em que anteriormente foiramos referência em desenvolvimento”, disparou.

A crítica sobre a necessidade de “compartilhamento do poder” se dá também por conta da reforma tributária e do arcabouço fiscal, que ele promete fazer “mudanças substantivas”. Isso porque a mudança no sistema tributário vai concentrar toda a arrecadação e distribuição de recursos em apenas um órgão em Brasília – o que ele se coloca contra.

Caiado vê que o modelo aprovado pela Câmara e que será aplicado minuciosamente pelo Senado pode colocar estados e União um contra o outro pela distribuição de recursos, além de um longo período de implantação que terá o atual e o novo código tributário em vigor. Isso, afirma, fará com que muitas empresas deixem de investir no Brasil por dúvidas e falta de segurança jurídica.

“Não é estrangulando a estrutura municipal e a estadual e concentrando em Brasília tudo o que vai resolver os assuntos do Brasil. É mais do que demonstrado que o Brasil não tem mais condições de continuar nesse nível de perda de espaço no cenário internacional”, completou.



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