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Acompanhe a cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (30) – 30/07/2024 – Mercado


O dólar começou o dia próximo da estabilidade com os investidores cautelosos antes de decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos e no Japão.

Às 9h07, a moeda norte-americana caiu 0,07%, cotada a R$ 5,6218. Nesta quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) e o Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) anunciaram uma taxa de juros, assim como o Banco do Japão.

Na segunda-feira (29), o dólar fechado em queda de 0,56%cotado a R$ 5,625, e a Bolsa recuou 0,42%, para 126.953 pontos.

O dia foi marcado pela expectativa em torno das reuniões de política monetária dos bancos centrais, além de cautela após o Boletim Focus indicar altas nas projeções de inflação ao final do ano.

Analistas consultados pelo BC (Banco Central) Preveja que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) irá fechar 2024 em 4,10%, ante avanço de 4,05% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que o índice chegue a uma alta de 3,96%, ante 3,90%.

Especialistas consultados pela Folha espero que A taxa básica de juros do país seja mantida no patamar de 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva.

O foco, porém, será direcionado ao tom do comunicado do comitê. A proteção do cenário econômico e a desancoragem da inflação podem levar a sinalizações de que uma alta nos juros em decisões futuras não está descartada, afirmam analistas.

O Copom se reúne entre hoje e quarta-feira, assim como o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano). As decisões de ambas as autarquias serão conhecidas amanhã, em data apelidada de “super quarta” pelos mercados.

Especialistas esperam que o O BC dos EUA também mantém a taxa de juros inalterada, na faixa de 5,25% a 5,50%. A atenção estará em acenos para reuniões futuras, conforme operadores passaram a apóstar que um corte aconteceu no encontro de setembro. A probabilidade disso aconteceu chegou a 95% na ferramenta CME FedWatch, que monitora as apostas do mercado quanto à política monetária dos EUA.

Quanto mais o banco central norte-americano corta os juros, pior para o dólar, que se torna comparativamente menos interessante quando os rendimentos dos Tesouros —títulos ligados ao Tesouro dos EUA— diminuem.

A quarta-feira ainda reserva a decisão sobre juros do Banco do Japão, com expectativa de nova alta.

As autoridades japonesas subiram a faixa para 0% e 0,1% no último encontro, a primeira alta desde fevereiro de 2007. faixa entre 0% e -0,1%.

A especulação sobre um acordo financeiro no país valorizou o valor na semana passada, gerando pressão sobre as moedas de mercados emergentes.

Um iene valorizado ante o dólar e a possibilidade de redução no diferencial de juros entre o Japão e os Estados Unidos levam os investidores a reverter operações de “carry trade”, isto é, quando tomam ativos em locais com juros baixos para rentabilizar em outros com juros mais altos. Isso provoca uma fuga de capitais de emergentes, como o real, para sustentar essa reversão no mercado japonês.

Na cena corporativa, o Ibovespa foi afetado pela forte queda dos papéis da Petrobras, com repercussão na possível oferta por uma fatia das operações no campo de Mopane, na Namíbia. A notícia, na análise do BTG Pactual, “deve ser encarada de maneira negativa dado o histórico ruim da companhia em alocação de capital no exterior”.

Ainda pressionadas pela queda do petróleo Brent no exterior, as ações preferenciais e ordinárias da estatal caíram 2,02% e 2,52% no pregão da B3.

Com Reuters



FOLHA DE SÃO PAULO

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