sábado, outubro 5, 2024
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PF indicia Cláudio Castro por suspeita de fraudes em programas assistenciais



O governador Cláudio Castro (PL-RJ), do Rio de Janeiro, foi indiciado nesta terça (30) pela Polícia Federal por suspeita de ligação em um esquema de fraudes em programas assistenciais do estado em mandatos anteriores ao atual.

De acordo com a apuração do UOL e sim GloboNews, o indiciamento ocorre no âmbito da investigação que levou à Operação Sétimo Mandamento, deflagrada no final do ano passado e que mirou também o irmão de criação de Castro, Vinícius Sarciá Rocha. A Gazeta do Povo autoridade federal e aguarda retorno.

Cláudio Castro é investigado por suposto envolvimento no esquema quando assumiu os cargos de vereador e de vice-governador do Rio, e indiciado agora por crimes de corrupção passiva e peculato. A reportagem também constatou o governador e aguarda retorno.

A investigação da Polícia Federal que levou à operação apontou irregularidades na execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel entre os anos de 2017 e 2020.

“A organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio de Janeiro e praticou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbos públicos e pagamentos de ‘propinas’ aos envolvidos nos esquemas infratores”, disse a PF na época.

A PF apurou que havia o pagamento de propina entre 5% e 25% dos valores dos contratos, que totalizam mais de R$ 70 milhões. As investigações foram conduzidas em segredo de Justiça e contaram com a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Castro.

Na época, a defesa do governador afirmou que a operação “não traz nenhum novo elemento à investigação que já transcorre desde 2019” e que “reitera a confiança plena na Justiça brasileira”.

“Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestado judicialmente”, completou.



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