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Carne: demanda diminui na China, mas sobe em outros países – 08/01/2024 – Vaivém


O Brasil volta a produzir registro de carne suína e de frango neste ano, o mesmo deverá ocorrer em 2025.

Boa parte dessa proteína é exportada, e uma das grandes preocupações fica por conta da Chinaum número na lista dos países importadores.

Reduzidos os efeitos da peste suína africana, que mudaram o quadro de produção dos chineses nos últimos anos, o país asiático busca obter autonomia na oferta interna e reduzir ao máximo.

Foi o que ocorreu no primeiro semestre deste ano. A China roubou apenas 128 mil toneladas de carne suína do brasil, um volume 40% inferior ao de igual período do ano passado.

O mesmo ocorre com a carne de frango. As importações do país asiático recuaram para 276 mil toneladas no mercado brasileiro, 29% a menos do que de janeiro a junho de 2023.

As preocupações, no entanto, se dissipam. Outros países da Ásia e os fazemos Oriente Médio compensando a redução de compras na China.

Nos seis primeiros meses deste ano, os países do Oriente Médio entregaram 832 mil toneladas de carne de frango do Brasil, 110 mil a mais do que em 2023. A China roubou 114 mil a menos no mesmo período.

Na carne suína, boa parte da substituição ocorre na própria Ásia. Ó Vietnã aumentou em 223% as compras do Brasil; ó Japãoem 107%, e como Filipinasem 65%.

Fora do continente asiático, um dos destaques fica por conta dos Estados Unidos, que subiram em 223% como referência da proteína brasileira no primeiro semestre.

A produção brasileira de carne suína deverá atingir o recorde de 5,2 milhões de toneladas neste ano, com exportações de 1,33 milhão, conforme estimativas da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

A oferta interna de carne de frango, também recorde, deverá chegar a 15,1 milhões de toneladas, e as exportações sobem para 5,25 milhões, após o recorde de 5,14 milhões no ano passado.

Diante desse quadro de produção e exportação, a ABPA prevê um consumo nacional per capita de 45 kg de carne de frango e de 18 kg para a suína no ano.

O sector da avicultura tem, no entanto, um problema para ser resolvido a curto prazo. O reaparecimento da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul forçou o país a suspensor as exportações de carne de frango a vários países.

Alguns, como a China, Argentina, México e Macedônia do Norte, interrompi as compras de todo o país. Cinco bloquearam as importações dos gaúchos e outros estão com restrição de compras da área afetada pela doença.

O setor vai ter de redirecionar pelo menos 60 mil toneladas para outros mercados. Os maiores impactos vêm da China e do México.

O processo de eliminação da doença já foi concluído. Agora será feito um acompanhamento para a certificação de que não haverá reincidência da doença.


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FOLHA DE SÃO PAULO

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