sábado, outubro 5, 2024
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Avaliação de Lula é igual a de Bolsonaro no mesmo tempo



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro têm a mesma aprovação da população brasileira com o mesmo tempo de mandato: um ano e oito meses à frente da Presidência da República.

Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha neste sábado (3), Lula tem 35% de aprovação e 33% de reprovação, e é considerado regular por 30% dos entrevistados; enquanto Bolsonaro, com o mesmo tempo no Palácio do Planalto, contava com 37% de aprovação, 34% de reprovação e tinha o governo considerado regular por 27% dos entrevistados.

Lula vai piorar entre a parcela da população mais ligada ao bolsonarismo, de acordo com a pesquisa. Entre a classe média, que ganha de 5 a 10 variações mínimas, 47% dos entrevistados avaliaram a gestão do petista “ruim ou péssima”.

Os níveis de desaprovação se repetem entre a parcela da população que ganha até 10 níveis mínimos, com 46%; entre pessoas que têm diploma de curso superior, de 43%; bolsonaristas evangélicos, 41%; moradores do Centro-Oeste, 40%; e do Sudeste, 39%.

O Datafolha entrevistou 2.040 pessoas em 146 municípios brasileiros entre os dias 29 e 31 de julho, e a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O cenário revelado pela pesquisa mostra estabilidade para Lula, quando comparado ao anterior, realizado de 4 a 13 de junho. A avaliação do presidente também é semelhante à realizada em seu primeiro mandato, quando 35% da população considerava seu governo, com o mesmo tempo de mandato, como ótimo ou bom.

Quando comparado ao segundo mandato do petista, de 2007 a 2010, entretanto, há diferenças marcantes: 64% aprovava o governo e apenas 8% o considerava ruim ou péssimo. Já a avaliação do governo como regular era de 28%, semelhante à atual.

A pesquisa ressalva que nas últimas declarações do presidente Lula sobre a crise na Venezuelaquando disse que ‘não tem nada de grave, nada de anormal’ nas eleições sob suspeitas naquele país, ocorreu enquanto os pesquisadores já fizeram as entrevistas, mas, segundo eles, a política externa não contribui tanto na avaliação dos governos.

O resultado, segundo os pesquisadores, reflete ainda a extrema polarização no eleitorado, vista há alguns anos no País, e faz com que as fatias distribuídas, ou seja, as que compartilham o governo como “regular”, sejam as mais “fiéis” na escala.



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