sábado, outubro 5, 2024
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TSE lança canal para denúncias de fake news nas eleições


Presidente do TSE, Cármen Lúcia anunciou novo canal para denúncias de desinformação.
Presidente do TSE, Cármen Lúcia anunciou novo canal para denúncias de desinformação.| Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou nesta terça-feira (6) um canal para os membros denunciarem casos de notícias falsas durante a campanha eleitoral.

A Justiça Eleitoral vai disponibilizar o número de telefone 1491, pelo que o cidadão poderá informar à Justiça Eleitoral qualquer tipo de informação que tenha presenciado. A conexão é gratuita.

Ao receber a denúncia, o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE, irá verificar o procedimento da informação e encaminhar o caso para a Polícia Federal ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) para as disposições cabíveis. O serviço estará disponível a partir desta quarta-feira (7).

“Será devidamente encaminhado para que, em tempo e velocidade recorde, a gente possa ter a resposta devida a essa denúncia, essa desconfiança, para que a pessoa não se engane daquilo que é passado”, afirmou o presidente.

O painel de acompanhamento das denúncias será integrado com a Polícia Federal.

Aparato contra desinformação

Desde 2020, o TSE tem criado mecanismos para tentar controlar o que está aqui sobre eleições nas redes sociais e para isso conta, atualmente, com três aparelhos: o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), o Sistema de Alerta de Desinformação contra as Eleições e a Assessoria Especial de Combate à Desinformação (AEED).

Com a divulgação do Twitter Files Brasil, ficou clara a amplitude das determinações do TSE, que chegou ao banir centenas de contas e de publicações referentes às eleições de 2022, mesmo depois de terminar o pleito. Um relatório da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, contendo diversas decisões e ofícios recebidos por X [antigo Twitter]classificou a ação do TSE como censura.



GAZETA

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