domingo, outubro 6, 2024
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Perfil de Rodrigo Constantino foi derrubado no X em 2022



A Gazeta do Povo errou ao informar que o perfil de Rodrigo Constantino foi derrubado no X nesta sexta-feira, 16 de agosto de 2024. A medida foi adotada em 30 de dezembro de 2022, após determinação do ministro Alexandre de Moraes para desbloquear as contas do jornalista nas redes sociais. A matéria foi modificada às 19h30 desta sexta. Pedimos desculpas pelo erro.

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OX derrubou o perfil do jornalista Rodrigo Constantino em dezembro de 2022. A conta foi retida no Brasil em resposta a um pedido judicial. Constantino é alvo do inquérito das notícias falsasrelatado pelo ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 13 de agosto de 2024, o jornal Folha de S. Paulo revelou trocas de mensagens entre dois assessores do ministro sobre a produção de relatórios do setor de combate à desinformação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar decisões no âmbito do inquérito das notícias falsas não STF.

Na ocasião, antes e após as eleições de 2022, Moraes foi o presidente da Corte eleitoral. Constantino foi um dos alvos de pedidos de monitoramento e produção de relatórios.

Além das mensagens reveladas pela Folha, o próprio X divulgou ordens sigilosas expedidas por Moraes, ordenando o bloqueio de perfis de usuários que moram no Brasil, Argentina e Estados Unidos.

Pedidos informativos à Justiça Eleitoral

Trocas de mensagens entre servidores do STF e do TSE, obtidas pela Folha de S. Paulodemonstrou que o gabinete de Alexandre de Moraes teria ordenado informalmente à Justiça Eleitoral a produção de relatórios contra apoiadores de Bolsonaro e comentaristas de direita para embasar decisões do ministro em inquéritos em andamento na Corte.

A troca de mensagens sugere que houve adulteração de documentos, prática de pesca probatória, abuso de autoridade e possíveis fraudes de provas. Os alvos escolhidos sofreram bloqueios de redes sociais, apreensão de passaportes, intimações para depoimento à PF, entre outras medidas. Todos os pedidos de investigação e produção de relatórios foram feitos via WhatsApp, sem registros formais.

As conversas vazadas envolveram Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes no STF, Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes durante sua presidência no TSE, e Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação), órgão que era subordinado a Moraes no corte eleitoral.

As mensagens e áudios ocorreram entre agosto de 2022 e maio de 2023 e mostram pesquisa aos jornalistas Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, à Revista Oeste, ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), entre outros nomes de direita.



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