domingo, outubro 6, 2024
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Bolsonaro critica atuação da PF contra André Fernandes



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a atuação da Polícia Federal (PF) contra o deputado federal André Fernandes (PL-CE) por conta de um suposto pedido ilegal de informações feito por um delegado ao X.

De acordo com reportagem publicada por CNN Brasil, Nesta segunda-feira (19), o delegado teria pedido as informações sem ordem judicial.

Ao comentar sobre o caso em seu perfil no X, Bolsonaro questionou: “Isso é normal não que eles sejam uma democracia?”.

“Toda uma instituição sendo jogada na latrina por causa de pouquíssimos. O enredo disso tudo não precisa nem ser mais desenhado porque até uma criança entende o que está ocorrendo há tempos”, completou o ex-presidente.

O delegado da PF, Raphael Soares Astini, teria dado 48 horas para que a rede social informasse sobre dados pessoais e de acesso do parlamentar.

Segundo a CNN Brasilque teve acesso ao ofício da PF, o pedido ao X foi feito no dia 16 de março de 2023.

OX negou as informações com base na legislação vigente

De acordo com o documento obtido pela CNN Brasilo delegado pedia “nome, CPF, e-mail, endereços, terminais telefônicos usados ​​e/ou cadastros, dados bancários e do cartão de crédito cadastrados e logs de criação, contendo IP, dados, hora, fuso local GMT/UTC e porta lógica da conta do usuário”.

O delegado fundamentou o seu pedido em um trecho da Lei 12.830/2013, que trata da investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia, e em um trecho da Lei do Marco Civil da Internet.

Em resposta à PF, no dia 5 de abril de 2023, os advogados do X também mencionaram trechos do Marco Civil da Internet que determinam que o pedido do delegado somente poderia ser atendido mediante ordem judicial e que o requerimento deveria conter, “sob pena de inadmissibilidade, fundamentados de ocorrência do ilícito e justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados”.

Deputado virou alvo do STF por publicações em redes sociais

Na época, o deputado André Fernandes havia virado alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito por conta de mensagens em redes sociais com suposto incentivo aos atos do dia 8 de janeiro.

Em julho de 2023, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou o arquivamento do inquérito contra Fernandes ao considerar que “replicar um conteúdo em rede social conhecida por milhares torna impossível reconhecer o nível de influência da postura do investigado”.



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