segunda-feira, outubro 7, 2024
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Quem são os 10 candidatos às prefeituras de capitais mais ricas



Aeronaves, imóveis, empresas e carros de luxo compõem parte da fortuna dos 10 candidatos às prefeituras de capitais mais ricas nas eleições de 2024. Os bens foram declarados pelos próprios postulantes durante o registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os candidatos chegaram até quinta-feira (15) para informar os dados à Justiça Eleitoral, já que a campanha começou oficialmente nesta sexta-feira (16). As regiões do Brasil, Sul e Norte não têm candidatos na lista dos 10 mais ricos. Confira:

  • 1º lugar: Sandro Mabel (União Brasil)

Candidato à prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel, 65 anos, declarou patrimônio de R$ 313.405.916,29 e ficou na liderança isolada como o mais rico entre os candidatos às prefeituras de capitais.

Entre os bens dele estão uma comissão de 2013 avaliada em R$ 3,1 milhões e novos apartamentos que somam R$ 11 milhões, e duas casas – uma de R$ 690 mil e mais de R$ 11,7 milhões. Há, ainda, a declaração de 39 terrenos (divididos em lotes e glebas de terra) que totalizam R$ 21,4 milhões – o mais caro deles é de 7.489,9 hectares e foi avaliado em R$ 4,9 milhões.

Na lista de bens, constam também uma obra de arte de Suely Batista Custódio, avaliada em R$ 160 mil, três contas correntes no exterior que totalizam R$ 8,8 milhões, e um galpão avaliado em R$ 2,8 milhões.

Sandro Mabel é formado em Administração de Empresas pela Associação de Ensino de Ribeirão Preto e é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), entidade ligada ao Sistema S. Para participar da campanha eleitoral, teve que se licenciar das funções na Fieg . Já foi deputado federal por quatro legislaturas. Em 2016, foi assessor especial do ex-presidente Michel Temer (MDB).

  • 2º lugar: Pablo Marçal (PRTB)

Candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, 37 anos, informado à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 169.503.058,17 – R$ 24 milhões a menos do que na primeira declaração feita por ele na semana passada, quando havia bens de R$ 193.503.058,17.

Na quinta-feira (15), ele retirou da lista de patrimônio dois investimentos em letras de crédito, ambos de R$ 12 milhões. Ainda estão na lista R$ 80 milhões relativos a 80% do capital social da empresa Aviation Participações Ltda.

Ele possui também um terreno em Tamboré avaliado em R$ 4,9 milhões, uma chácara em Trindade de R$ 62,1 mil e uma sala comercial em Goiânia de R$ 100 mil. Além de R$ 106,1 milhões em aplicações e investimentos e uma aplicação no Banco Itaú de R$ 49 milhões.

Segundo o site UOLo candidato omitiu pelo menos uma empresa e declarou outras duas por valores abaixo dos registrados na Receita Federal. Sem as omissões, o patrimônio dele seria superior a R$ 215 milhões.

  • 3º lugar: Eduardo Girão (Novo)

Candidato à prefeitura de Fortaleza, Eduardo Girão, 51 anos, declarou patrimônio de R$ 48.177.784,31. Senador eleito pelo Ceará, ele disputou a eleição de 2018 para o cargo, quando declarou R$ 36.397.417,26 em bens.

Na lista de patrimônios deste ano constam quatro salas comerciais, que somam R$ 620 mil; quatro apartamentos, que juntos custam R$ 605,7 mil; dois terrenos (51,5 mil) e uma casa de R$ 70 mil. Girão tem registrado cinco veículos, que somados valem R$ 782,4 mil – o mais caro deles é uma Toyota Hilux SW4, de R$ 299,8 mil.

Ele também declarou 30 aplicações de renda fixa (CDB, RDB e outros) que somam R$ 6,6 milhões e depósitos em contas correntes no exterior de R$ 8,9 milhões. Na lista, também há R$ 13,5 milhões em fundos de investimentos de multimercado, R$ 2,1 milhões em crédito decorrente de empréstimo e R$ 5,7 milhões de adiantamento para futuro aumento de capital.

  • 4º lugar: José Luiz Datena (PSDB)

Candidato à prefeitura de São Paulo, o jornalista e radialista José Luiz Datena, 67 anos, declarou R$ 38.301.790,28 em bens. Essa é a primeira eleição de qual ele participa, então não se tem informações sobre o patrimônio dele nos anos anteriores.

A lista de bens de Datena é composta por dois terrenos em Santa Catarina, de R$ 967 mil e R$ 496 mil; um em Tamboré (R$ ​​800 mil); um na estrada Bonfim (R$ 188,1 mil) e um terreno em Jundiaí (R$ 12,1 mil).

Há ainda um apartamento em Florianópolis (SC) avaliado em R$ 3,2 milhões; um imóvel em Itajá (GO), de R$ 6,1 milhões; e uma casa em Tamboré de R$ 550 mil, além de duas vagas de garagem de R$ 30 mil R$ 28 mil, aplicações em renda fixa e outros bens.

  • 5º lugar: Vanderlan Cardoso (PSD)

Candidato à prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, 61 anos, declarou fortuna de R$ 26.823.750,14 – o valor é quase duas vezes maior do que há quatro anos, quando ele informou à Justiça Eleitoral R$ 14,6 milhões em bens. Na época, ele também disputou a eleição para a prefeitura de Goiânia, chegou ao segundo turno, mas não foi eleito.

Entre os bens de Cardoso está uma aeronave Helibras de R$ 11,9 milhões e um imóvel residencial no valor de R$ 3,2 milhões, além de um aporte para aumento de capital da VVC de R$ 5,3 milhões. Ele tem, ainda, R$ 3,9 milhões em aplicações de renda fixa e R$ 704,5 mil de saldo em contas correntes.

  • 6º lugar: Eduardo Spadetto Ramlow (Avante)

Candidato à prefeitura de Vitória, Eduardo Ramlow, conhecido como Du, declarou patrimônio de R$ 20.781.896,25. Essa é a primeira eleição de qual ele participa.

O candidato declarou cinco terrenos que somam R$ 305 mil; uma propriedade rural em São Gabriel da Palha (ES), avaliada em R$ 400 mil; e dois imóveis urbanos de R$ 120,4 mil.

No patrimônio dele constam também cotas do capital social da firma Du Motos Ltda., avaliadas em R$ 4,5 milhões e R$ 2,8 milhões de crédito decorrente de empréstimo. Ele informou, ainda, dinheiro em espécie em real, euro e dólar que, juntos, somam R$ 1,9 milhão.

  • 7º lugar: Fuad Noman (PSD)

Candidato à reeleição em Belo Horizonte, Fuad Noman, 77 anos, declarou patrimônio de R$ 15.929.716,49. Ele assumiu a capital mineira em março de 2022, quando o então prefeito Alexandre Kalil (PSD) deixou a carga para concorrer ao governo de Minas Gerais.

Entre os bens de Noman estão dois carros Cruze Mid, um avaliado em R$ 117,2 mil e outro em R$ 65 mil. Ele declarou, ainda, cotas de R$ 7,3 milhões e crédito decorrente de empréstimo, de R$ 6,3 milhões, além de outros bens.

Formado Ciências Econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), Noman foi funcionário de carreira do Banco Central do Brasil. Trabalhou no Tesouro Nacional, foi secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, diretor do Banco do Brasil e presidente da BrasilPrev. Além disso, atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde.

  • 8º lugar: Marina Helena (Novo)

Candidata à prefeitura de São Paulo, Marina Helena, 43 anos, declarou patrimônio de R$ 9.705.860,81. Essa é a primeira eleição que ela participa, então não se tem informações sobre o patrimônio dela em anos anteriores.

Entre os bens informados, há uma casa no valor de R$ 7,6 milhões e um apartamento de R$ 381,6 mil. Tem também aplicação de renda fixa de R$ 928 mil, fundo de investimento imobiliário de R$ 99,7 mil, entre outros investimentos.

Marina Helena foi diretora-executiva do Instituto Millenium e fundadora do movimento Brasil Sem Privilégios. A economista trabalhou nos principais bancos do país, entre eles, Bradesco e Itaú.

  • 9º lugar: Marcelo Queiroz (PP)

Candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz, 39 anos, declarou patrimônio de R$ 7.630.490,17 – 7,6 vezes a mais do que em 2022, quando informou bens de R$ 997.446,34. Há dois anos, ele disputou pleito pela Câmara dos Deputados e foi eleito.

Entre esses bens, está um carro avaliado em R$ 126 mil e um prédio de R$ 390 mil, que foi oriundo de herança. Há ainda participação em imóveis e salas, que totalizam R$ 5,7 milhões, além de um imóvel rural de R$ 750 mil, cotas de fundos de investimentos de R$ 177,2 mil, entre outros.

  • 10º lugar: Kennedy (MDB)

Candidato à prefeitura de Cuiabá, Domingos Kennedy, 60 anos, declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 5.847.735,17. Essa é a primeira eleição dele, por isso não há informações sobre os bens dele nos anos anteriores.

A maior parte do patrimônio de Kennedy refere-se a ações ou quotas de empresas. Ele possui, por exemplo, R$ 5,5 milhões em ações da Preformax, empresa paraguaia de plástico, e R$ 100 mil nas cotas da Maxpet. Na lista de bens, há um trator Ford de R$ 55,7 mil e uma fazenda de R$ 70 mil, além de outros itens.



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