Seja planejada ou não, a aposentadoria de um atleta olímpico é inevitável.
“É a única inevitabilidade. Não importa o quão bem-sucedido você seja como atleta ou quão longa ou curta seja sua carreira. Uma vez que você começa, a única garantia é que em algum momento ela vai parar”, disse Katherine Grainger, ex-remadora olímpica e presidente do UK Sport.
Embora Grainger tenha conseguido se aposentar por conta própria, outros atletas de elite, como Andrew Steele, não o fizeram.
O ex-velocista britânico ganhou uma medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, mas perdeu por pouco a vaga nos Jogos Olímpicos de Verão de Londres devido a uma lesão no início do ano.
“Perder Londres em 2012 foi quase como perder um parente próximo. Foi muito traumático, porque toda a minha identidade estava ligada ao fato de que eu era um atleta olímpico”, Steele disse à CNBC Sport.
“Eu realmente não sabia como interagir com a sociedade porque sentia que toda a minha identidade e todo o meu valor tinham explodido”, acrescentou.
O mundo esportivo está lentamente percebendo o suporte adicional necessário para atletas aposentados, seja no planejamento dos próximos passos ou na saúde mental.
“Historicamente, não havia nenhuma consideração real dada aos esportistas depois que eles se aposentavam. O mundo esportivo simplesmente lavou as mãos deles”, disse Ben Bloom, um jornalista esportivo que cobriu os Jogos Olímpicos.
“Nos últimos 10-20 anos, há muito mais importância colocada no planejamento de sua futura carreira. Há muitos programas, instrutores educacionais em ação para ajudar os atletas a se prepararem para o que eles vão fazer”, ele disse.
Então, como os atletas olímpicos se reinventam quando suas carreiras esportivas terminam? Assista ao episódio final de The Business of Elite Athletes acima.
Você perdeu as partes um e dois? Aprenda como os aspirantes a atletas olímpicos financiam suas carreiras iniciais aquibem como a forma como tentam rentabilizar as suas carreiras no auge assistindo ao vídeo aqui.