sábado, outubro 5, 2024
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Mais da metade dos brasileiros critica Lula por segurança e controle de gastos


Mais da metade dos brasileiros considera com “ruim” ou “péssimo” as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as áreas de segurança pública e responsabilidade fiscal. A avaliação negativa faz parte de um levantamento divulgado nesta quarta (28) pela Atlas Intel sobre o terceiro mandato do petista.

O instituto apontou que 55% dos ouvidos críticos as políticas de segurança pública do governo, 15% regular e 20% como ótimo ou bom. Já a responsabilidade fiscal e o controle de gastos têm uma avaliação negativa de 54% como ruim e péssimo, 6% como regular e 41% como ótimo ou bom (veja na íntegra).

A Atlas Intel reuniu 5.813 pessoas nas cinco regiões do país entre os dias 24 e 28 de agosto, através de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.

Além da segurança pública e da responsabilidade fiscal e controle de gastos, o terceiro governo de Lula também enfrentou uma desconfiança dos entrevistados nas áreas de meio ambiente, saúde, relações internacionais e redução da pobreza e políticas sociais. Veja abaixo:

Apesar da percepção negativa em muitas áreas das políticas de governo, a avaliação de Lula empata entre “ruim/péssimo” e “ótimo/bom”, com 43,8% cada. A opinião “regular” soma 12%, e 0,4% dos entrevistados não souberam responder.

Já a aprovação caminha para um nível de afastamento da desaprovação na comparação com a pesquisa de julho, porém dentro da margem de erro.

  • Aprovação: 51% em julho e em agosto;
  • Desaprovação: 47% em julho e 46% em agosto.

A desaprovação do governo Lula é maior entre os homens (50,8%), evangélicos (73,7%), na região Sul do país (36,5%) e entre pessoas de 35 a 44 anos (51,8%) .

Os entrevistados pela Atlas Intel também expressaram preocupação com problemas como a corrupção (56,8%), a criminalidade e o tráfico de drogas (56,3%), a manipulação do meio ambiente (22,9%) e o enfraquecimento da democracia (19 %).

Já a situação económica do país é avaliada como “ruim” por 47% dos entrevistados, assim como a situação do emprego (44%). A percepção negativa sobre a economia brasileira vem se agravando há três meses:

Por conta da preocupação com a situação econômica do país, a percepção da imagem do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, também vem crescendo desde o mês de maio, com um salto de 47% para 50% nesta pesquisa. A opinião positiva também segue em crescimento e soma 45%, com uma redução dos que não conseguiram opinar nos últimos três meses – de 12% para 5%.



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