sábado, outubro 5, 2024
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Oposição crítica Moraes por íntimo o X por meio da rede social



Parlamentares e políticos de oposição criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimidar o empresário Elon Musk, dono do X, a indicar o novo representante legal da empresa no Brasil em 24 horas. Se a decisão não for cumprida no prazo citado, a rede social poderá ser suspensa no Brasil. A intimação foi feita por meio de uma postagem no perfil oficial do STF no próprio X, já que a empresa encerrou as atividades no país no dia 17 de agosto.

O ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo-PR) fez uma comparação com a Lava Jato. “Já imaginaram se a Lava Jato tivesse intimidado o Lula pelo Twitter?”, questionou. Para ele, a decisão de Moraes é política e não técnica, já que Musk – dono da rede social – foi intimado e não a CEO do X, Linda Yaccarino.

“A várzea no Supremo é tão grande que Alexandre de Moraes manda intimidar Elon Musk, quando a CEO do X é Linda Yaccarino Em várias decisões, Moraes chama Musk de CEO do X, o que não é verdade Existe prova maior do que essa de que a decisão não é técnica, é política?”, criticou Dallagnol no X.

Em uma postagem em inglês na mesma rede social, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) citou uma intimação determinada por Moraes e disse que a “ditadura continua”. Em outro comentário na plataforma, ele disse: “Não desista, Elon Musk. Defenda a democracia e a liberdade no Brasil”.

A também deputada Bia Kicis (PL-DF) opinou que a “censura chegou com força ao “Brasil”. Para ela, o Brasil poderá fazer parte da lista de países ditatoriais que baniram o X. “A plataforma que defende a liberdade de expressão para todos”, destacou um parlamentar no antigo Twitter.

Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) disse que a decisão de Moraes deve ser mais um motivo de protesto no dia 7 de Setembro. “Moraes vai derrubar as maiores redes sociais do mundo no Brasil em 24 horas. Todas nas ruas no 7 de setembro”, postou.

Já Rogério Marinho (PL-RN), licenciado do cargo de senador, criticou a ameaça de fechamento da rede social e também a possibilidade de tributar as grandes tecnologiasapós declarações do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, sobre o tema.

“Taxar redes sociais, controlar redes sociais, censurar redes sociais… Fechar redes sociais. Precisamos nas ruas mostrar que defendemos a liberdade e repudiamos o cerceamento de nossa liberdade. 07 de setembro todos lá”, disse Marinho.



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