quarta-feira, outubro 9, 2024
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Elon Musk promete divulgar lista de crimes do ministro do STF %%page%%



Elon Musk, dono do X, promete divulgar a partir de domingo (01) uma “longa lista de crimes” do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão imediata da rede social em todo o país a partir desta sexta-feira (30).

Em mais uma das inúmeras publicações sobre o ministro na rede, o empresário, dono da SpaceX, afirmou:

“Obviamente, ele não precisa obedecer às leis dos EUA, mas precisa obedecer às leis do seu próprio país. Ele é um ditador e uma fraude, não um juiz”, escreveu.

No comunicado de sexta-feira, o X já havia manifestado que não iria cumprir as “ordens ilegais” do ministro que, segundo a empresa, infringem as próprias leis brasileiras.

Musk também escreveu que “estão fechando a fonte número 1 da verdade no Brasil” e que a plataforma é a maior fonte de notícias no Brasil:

“É o que o povo quer. Agora o tirano Voldemort [vilão da série Harry Potter] está esmagando o direito das pessoas à liberdade de expressão”, escreveu.

O empresário sugeriu que os usuários do X baixem uma VPN (Virtual Private Network) que possibilita o acesso sem identificação do identificador.

Moraes havia determinado, na sentença sobre a suspensão, que os usuários que usaram o “subterfúgio” seriam multados em R$ 50 mil reais, mas recuperaram da medida após repercussão negativa, inclusive entre juristas.

As publicações do bilionário também incluíram piadas com o ministro. Em uma delas, Musk apresentou uma foto de um cachorro com os genitais sobre o focinho de outro cachorro, chamada na imagem de Alexandre de Voldemort: “Este meme nunca envelhece”, escreveu.

Em outro post, denunciou o “regime opressivo” brasileiro.

“O regime opressivo no Brasil tem tanto medo de que o povo descubra a verdade que ocorreu à falência qualquer um que tente.”

Também apareceu o jornalista e ativista ambiental Michael Shellenberger, que divulgou e-mails internos do antigo Twitter que municiaram Musk em suas acusações contra o ministro.

“O totalitarismo do tipo ‘1984’ de hoje é mais perigoso do que o totalitarismo do tipo ‘tanques e tortura’ do passado. Não há necessidade de fraudar eleições ou derrubar governos se o partido no poder, os meios de comunicação social e as ONG patrocinadas pelo Estado controlarem o ambiente da informação”, afirmou o ativista em vídeo.

Moraes tomou a decisão de suspender o X no Brasil depois da recusa da plataforma em apontar um novo representante legal no país. Na quarta-feira, 28, Moraes havia dado 24h para o X cumprir a determinação. O prazo vencido na quinta, 29, às 20h07. A suspensão começou, de fato, na maioria dos dispositivos a partir das 0h00 deste sábado (31).



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