sábado, setembro 21, 2024
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Lula nomeia Esther Dweck como ministra interna dos Direitos Humanos



O presidente Lula (PT) nomeou a ministra da Gestão, Esther Dweck, para comandar interinamente o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania após a demissão de Silvio Almeida. Em nota, o governo afirmou que Dweck vai acumular as funções até a definição de um novo titular para o MDHC.

Almeida foi exonerado após a organização Me Too Brasil relatar denúncias de suposta agressão sexual contra ele. O caso se tornou público após uma reportagem do portal Metrópoles. Ele negou e acionou a Justiça para investigar as acusações.

A ministra da Igualdade Racial, Annielle Franco, teria confirmado ao presidente e aos outros ministros do governo que se sentiram assediados pelo ex-chefe da pasta dos Direitos Humanos.

Nesta noite, a ministra divulgou um comunicado e afirmou que “não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”. Ela reforça que vai colaborar com as investigações.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que receberam”, disse o ministro, em nota divulgada nas redes sociais.

A Polícia Federal e a Comissão de Ética da Presidência da República abriram procedimentos para investigar os fatos. Após ser demitido, Almeida disse que a sua saída do governo será uma “oportunidade” para que possa provar a sua inocência e se reconstruir.

“Nesta sexta-feira (6), em conversa com o Presidente Lula, pedi para que ele me demitisse a fim de liberdade e autorização às apurações, que sejam realizadas com o rigor necessário e que possam respaldar e acolher toda e qualquer vítima de violência. Será uma oportunidade para que eu prove a minha inocência e me reconstrua”, disse o ex-ministro.

“Braço direito” de Silvio Almeida pede exoneração

Após Silvio Almeida ter sido demitido, a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita Cristina de Oliveira, pediu exoneração. O governo costuma nomear o “número 2” da pasta para assumir internamente o comando.

A exoneração da redação foi publicada no Eeuário Oficial da União (DOU) no mesmo ato que nomeou Esther Dweck. Oliveira estava no cargo desde o início da gestão Lula e foi considerado o braço direito do ex-ministro.

No Instagram, a então secretária-executiva defendeu Almeida e apenas um vídeo com imagens dele cumprindo agendas da pasta. “Eu nunca vou soltar sua mão. Lealdade, respeito e admiração eternas”, disse Oliveira na legenda da postagem feita logo após a exoneração de Almeida.



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